Hoje
se reuniram na sede do Conselho Social dos Moradores representantes de várias
ruas de Pontezinha formando uma comissão.
Rosângela
Cristina – 21 de Abril, Célio – Rua do Limite, Karol – Rua do Coqueirinho, Leno
– Rua da Esperança, José – Vila João de Deus, Lúcia – Alto Santa Rosa, Douglas –
Esperança / Merendiba e Alberto
Figueiredo pelo Conselho Social dos Moradores.
Indignados
com a atitude da secretaria de saúde ao retirar a coleta de material para
exames do Posto Médico de Sacramento, ficou acertado pedido de audiência com o
secretário Ricardo Marlon de Oliveira Pereira, onde a comissão formada por
representantes da comunidade reivindicarão o retorno imediato deste serviço,
que por falta vem prejudicando grande parte da comunidade. Esperemos que ilustríssimo
secretário receba nossa comissão e pelo menos tenha capacidade gestora suficiente
para reconhecer que a retirada deste serviço é inaceitável. Alegar a crise como
causa não satisfaz. Pontezinha esta repleta de cargos comissionados que nada
fazem, imaginem em todo Cabo. Como não foi dado ao povo sequer direito a uma
explicação digna, vamos esperar pelo bom senso do secretário.
Mais
tudo isso se deve;
A
letargia que se abateu sobre o povo brasileiro é preocupante, aqui em nossa
cidade não é diferente, o povo cabense parece hipnotizado ou dopado, aceita
tudo quando muito se rebela nas redes sociais.
O
povo não sabe o que fazem aqueles que ao contrário de outros países são pagos
para fiscalizar atos do executivo, homens que diferentemente do que pregam em
suas campanhas seja para vereadores, prefeitos, deputados, senadores ou presidentes
vêm a honra de representar um povo apenas como oportunidade de encher seus
bolsos, de parentes e aderentes.
A
letargia é tanta que até direitos adquiridos são retirados e o povo aceita sem
demonstrar alguma indignação.
Como
sempre, Pontezinha esta no ultimo degrau dessa escada, não tem mais nenhum
degrau para descer, chegou ao fundo do poço. Levada ao desprezo por gestores do
passado recente e do presente, Pontezinha já esquecida há muito esquecida é
delapidada, quando cheguei aqui há trinta anos, ainda havia uma delegacia,
tinha posto da PRF, que mesmo pouco impunha algum respeito, desativada e para
não usar o prédio construíram ao lado um núcleo da PM que aos poucos foi sendo
também desmontado, chegamos ter Correios, perdemos, nossos postos médicos
tiveram em períodos descontinuados alguma relevância, havia pelo menos uma ambulância
oficial que servia o povo. Na área cultural nosso carnaval era, para a
localidade bastante animado e cheio de atrações quando blocos e escolas de Samba
convidavam artistas para desfilarem, eram bonitas e organizadas, sucumbiram as
hostes baianas, hoje sã apenas trios elétricos com bandas e um grande número de
pessoas atrás pulando e gritando, música; oh!
Nosso
São João trazia visitantes de fora para assistirem esta manifestação tão pura,
de várias partes de Pontezinha, quadrilhas afluíam ao Palanque do Coco para
apresentações Havia grandes festas do coco de roda no Palanque, a Festa de N.S.
Rainha da Paz era um marco no calendário festivo anual, até os boxes da entrada
da localidade permitiam o convívio de famílias para o lazer, como sempre entra
em cena o maior inimigo de Pontezinha, a desunião.
Hoje,
sem direito a assistência médica 24 horas, tendo de depender de ambulâncias ou
carros disponibilizados por cidadãos, coisa que chega ser até uma incoerência,
(não vou entrar no mérito dessa questão, por hora não vem ao caso) com uma
segurança inqualificável, pois, é inadmissível que uma população de 27.000
habitantes possa ter por segurança uma guarnição da PM. Como se não bastasse,
os direitos garantidos pela constituição ao contrário de serem melhorados são
retirados. Por hora vamos nos ater a apenas um ponto. SAÚDE! Sem uma assistência
digna o cidadão pagador de impostos ainda é penalizado. Os cidadãos perderam a
alguns meses mais um serviço, a coleta de material para exames que era feito no
Posto Médico Sacramento, foi extinto, assim simplesmente extinto, sem um alerta
ou explicação, agora como se não bastasse o abandono generalizado da localidade
o poder municipal, retirando este serviço ser torna desrespeitos com as pessoas
idosas e portadoras de necessidades especiais, para entrar material coletado
para exames tem que ir até Ponte dos Carvalhos, no Jamaci de Medeiros, a
secretaria de saúde não retirou apenas um serviço, pune o povo de Pontezinha aparentemente
conhecendo sua fragilidade de lutar por seus direitos, porque todos ou a
maioria espera pelo poder público que sequer o respeita como contribuinte
pagador dos salários do funcionalismo.
Esta
atitude da secretária de saúde, quem sabe venha ser um divisor de águas para
toda a comunidade de Pontezinha, quem sabe este gesto desrespeitoso para com o
povo não venha ser a fagulha que incendiará a tocha dos direitos e desperte o
povo para a luta por eles, que o faça ver quanto foi ludibriado por falsas
promessas eleitoreiras.
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