A próxima eleição será
diferenciada.
É aí onde está a diferença. O povo está cansado de ser roubado, o
Cabo tem um dos maiores PIB do Estado, no entanto nada se vê de retorno que
corresponda a realidade financeira do município. O que não passa despercebido é
a quantidade de cargos disponibilizados para aliados, parentes, aderentes,
militantes (desde que estejam dispostos a colocar uma aureola na cabeça de um
gestor ou vereador mesmo que ele seja comprovadamente reconhecido como não
confiável.
Por um
lado, temos gestores experientes, conhecidos. De alguns deles sabemos suas
capacidades administrativas destas não podemos duvidar pois, já as conhecemos. Sabemos
que se desejassem fariam governos de alto nível melhorando a cidade e a
qualidade de vida dos cidadãos. Não apenas obras de fachada mais as essenciais,
saneamento, infraestrutura, mobilidade. No entanto, eleitos passam três anos
fazendo a obra prioritária. "Reserva". Os reconhecidamente aptos a
governar já estiveram á frente da gestão quatro, oito anos e para deixarem suas
marcas ao final do mandato fazem ou restauram praças, asfaltam ruas, apoiam
seus pré-candidatos a vereadores promovendo campeonatos de futebol, assim seus
escolhidos para pleitearem uma vaga na câmara são alvos de seus favores. Um pré-candidato
bem "a$$e$orado" tem tudo para alcançar o objetivo, uma vaga na
câmara de onde poderão ter um emprego bem remunerado "mesmo sem qualquer
qualificação" e assim pagar o favor recebido do padrinho do qual será
sempre o moleque de recados.
Por outro lado, teremos os que nunca ocuparam cargos eletivos
dentre estes muitos com a vida pós eleição definida. Ganha, obedecer às ordens
do chefe (chefe. O cara que o bancou por toda vida e lhes deu as condi$ões para
fazer campanha, os demais contarão com a desconfiança de grande parte dos
eleitores por serem desconhecidos e mesmo confiáveis não têm o respaldo de
alguém que já tenha cargo que o apresente como altamente capacitado seja para
vereança ou cargo majoritário.
Assim
sendo grande parte votará nos que ainda se podem dizer honestos, os que realmente
são mesmo que suas capacidades para os cargos pleiteados sejam duvidosas, mais
a impossibilidade de taxa-los como corruptos ou desonestos pesará muito mais, é
um risco que se vai correr, mais um risco avaliado, ou seja; é melhor apostar
num candidato do qual não se conhece safadeza que em candidatos experientes que
são comprovadamente ratos políticos.