quarta-feira, 16 de abril de 2014

DE VOLTA AO COMEÇO, VAMOS VOLTAR AO CÍRCULO VICIOSO!

FOTO: INFORMATIVO DA FRENTE DE OPOSIÇÃO DO CABO DE SANTO AGOSTINHO
BREVE MUDARÃO APENAS AS PERSONAGENS DA FOTO
COM UM PIB SUPERIOR A CINCO BILHÕES (EM 2011) - R$ 5.401.387-70 (CINCO BILHÕES, QUARTOCENTOS E UM MILHÕES, TREZENTOS E OITENTA E SETE MIL E SETENTA CENTAVOS) “MAIS UMA RAZÃO PARA O POVO SER ROUBADO, QUANTO FOI ARRECADO EM 2013?”
 
Quais os repasses estaduais e federais nesse período?
Apesar de todos estes valores o Cabo de Santo Agostinho possui distritos como Pontezinha.
Com mais de 27.000 habitantes, portanto maior que 104 municípios do Estado, Pontezinha não consta nos mapas, não aparece nos perfis enviados aos órgãos estaduais e federais, não possui banco, delegacia, posto policial, atendimento médico 24 horas, posto da CELPE / COMPESA, sequer casa lotérica.
Porém, a partir de setembro se transforma num paraíso onde anjos sobrevoam as famílias pedindo voto.
O Cabo teve muitos prefeitos excelentes assim diz quem esta na oposição e os situacionistas elegem deus seus pares, nunca, porém, nenhum deles fez nada de concreto e positivo por Pontezinha.
Nesses 28 anos morando em Pontezinha, votando em candidatos cabenses, vi várias obras.
1)      Um jardim na Praça Joaquim Nabuco cujo valor daria para ajardinar da BR até a praia
2)      Uma ciclovia num acostamento
3)      Um maravilhoso prédio escola (modelo) construído com dinheiro federal
4)      Uma cozinha comunitária que nunca saiu do papel
5)      Projetos e programas sociais direcionados
6)      Um pátio para eventos
7)      Verbas para melhoria de escolas e qualificação de professores desaparecendo  
Outras nunca vi -      Saneamento básico, escolas que realmente ensinem que tenham professores, que sejam qualificados e compareçam para dar aulas, um conselho de educação que fiscalize, o que, quanto e como são usados os alimentos das merendas, que sejam construídas e preservadas, com programas voltados a juventude, aos idosos e lazer saudável para os cidadãos, segurança e saúde, todos deixaram muito a desejar.
Enquanto não houver a integração escola/comunidade, uma rivalidade saudável entre escolas com a promoção de torneios, gincanas e atividades que envolvam todos, com a modernização do ensinamento, informatização e incentivo a criatividade nos campos dos esportes, cultura, ciência, tecnologia e programas voltados para comunidade como um todo nenhuma escola obterá êxito, será apenas mais um lugar onde jovens se encontram para marcar programas, destruir tudo que o governo dá como livros, cadernos, fardas, carteiras e desrespeitarem os professores visto que nem um nem outro oferece atrativos que chamem a atenção dos jovens. 
Durante a gestão passada entreguei ao secretário da educação um projeto que envolveria todas as escolas de Pontezinha forçando os alunos a interagirem com a comunidade, passar a defender suas escolas, respeitar professores pais e comunidade. O projeto se estenderia por todo ano e tudo isso teria um custo considerado elevadíssimo, cem mil reais, com provável retorno apenas com o que seria economizado em consertos nas escolas, sem falar com o custo benefício social.
Um foi o amigo das crianças, outro leão do norte outro deixou uma marca indelével (não vamos entrar em detalhes, mas se desejarem, digo!), outro passou sem ser visto.    
Dos prefeitos que exerceram cargos (que eu saiba) apenas um não saiu coberto de processos.
No Cabo a população presa o vício de ter como gestor, o tio, o primo, o irmão, o filho, o Pai de algum político que já passou pelo poder, reeleger preferencialmente os que colecionarem maior número de processos, sejam por roubo (desculpe! Político não rouba, faz apropriação indevida, erra o bolso), ou por improbidade administrativa, quanto maior o numero de processos mais votos.
 E se for condenado então é que tem o aval do povo.
Em Pontezinha somos mais de 27.000, desses pelo menos 12.000 são eleitores, isso para a politicalha que enche as ruas pedindo ao povo a “honra de representá-lo” o mesmo que carniça para urubu. Aparece consultório médico em todo lugar, laqueadura vira venda de picolé, eventos patrocinados por pré-candidatos, carros ambulâncias, facilitações de acesso a programas do governo (Minha casa, a vida política deles), sopões para os carentes, pagamento de gás, energia, água, aprovação de projetos irregulares e mais umas mil maracuataias.
Agora vem a pergunta, onde estão os 97 milhões?
Num volume desses cinco bi, mais os repasses que são 97 mi?
Perguntemos ao TCE se já foram analisadas as contas de 2011/ 12/13?
Claro que não!
E se foram os resultados são sempre os mesmos: Contas julgadas irregulares, tempos depois, regulares com ressalvas, pouco depois APROVADAS.
Das irregulares transformadas em processos, existem dezenas que já percorrem os corredores, gavetas e salas da  justiça sem nunca chegar ao fim, se um político por acaso erra e coloca no bolso a verba da educação, digamos; uns cinquenta mil e descobrem devolve dez e fica tudo certo
Vamos voltar ao circulo vicioso, quem será o próximo gestor?
 
No Cabo dá até para arriscar, mas, não vou fazer isso agora, pode ser a banda mude o ritmo e o rumo então em vez de cadeira nas câmaras ou a chave do cofre, os prováveis queridos do povo cabense vejam o sol nascer quadrado.
Infelizmente pela qualificação dos pretendentes, faz, mas, enchem os bolsos, nunca vamos sair desse circulo. Pessoalmente não acredito que tenha alguém qualificado suficiente para dirigir uma cidade que passou 50 anos marcando passo e se viu de hora para outra envolvida, engolida por um crescimento industrial inesperado, visto a total falta de estrutura e sem qualificação operária para as funções exigidas. A bolha imobiliária juntamente com o inchaço populacional obrigatório visto que os cidadãos nunca tiveram possibilidades de qualificação, os jovens nem sonhavam que a qualificação técnica poderia render tanto ou quanto uma formação em direito, administração etc.
O Cabo, a Ipojuca de hoje necessitam de técnicos em gestão, habitação, transportes, segurança, saúde, infra-estrutura, infelizmente o executivo ou os que se acham capazes jamais darão o braço a torcer reconhecendo sua incapacidade nessas áreas e, como para serem eleitos fazem alianças com deuses e diabos, eleitos têm que colocar nesses locais como pagamento pelos votos recebidos imbecis que não sabem planejar visando vinte anos á frente, é a piranha do vereador fulano de tal na educação, a prima na saúde e assim vai .
Enfim, nem tudo que se digita naquela arapuca viciada chamada “urna eletrônica” traduz a verdade, mesmo assim vale a pena pesar, pois será o tanto que se carregará nos ombros por mais quatro anos.
Para mim “urna eletrônica” é igual a vaso sanitário, com a diferença que nestes depositamos o lixo dos nossos intestinos, nelas nossos destinos, que por falta de escolha, se igualam.        

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