FOTO: INFORMATIVO DA FRENTE DE OPOSIÇÃO DO CABO DE SANTO AGOSTINHO
BREVE MUDARÃO APENAS AS PERSONAGENS DA FOTO
COM UM PIB SUPERIOR A CINCO BILHÕES (EM 2011) -
R$ 5.401.387-70 (CINCO BILHÕES, QUARTOCENTOS E UM MILHÕES, TREZENTOS E OITENTA
E SETE MIL E SETENTA CENTAVOS) “MAIS UMA RAZÃO PARA O POVO SER ROUBADO, QUANTO
FOI ARRECADO EM 2013?”
Quais os repasses estaduais e
federais nesse período?
Apesar de todos estes valores o
Cabo de Santo Agostinho possui distritos como Pontezinha.
Com mais de 27.000 habitantes,
portanto maior que 104 municípios do Estado, Pontezinha não consta nos mapas,
não aparece nos perfis enviados aos órgãos estaduais e federais, não possui
banco, delegacia, posto policial, atendimento médico 24 horas, posto da CELPE /
COMPESA, sequer casa lotérica.
Porém, a partir de setembro se
transforma num paraíso onde anjos sobrevoam as famílias pedindo voto.
O Cabo teve muitos prefeitos
excelentes assim diz quem esta na oposição e os situacionistas elegem deus seus
pares, nunca, porém, nenhum deles fez nada de concreto e positivo por
Pontezinha.
Nesses 28 anos morando em
Pontezinha, votando em candidatos cabenses, vi várias obras.
1) Um
jardim na Praça Joaquim Nabuco cujo valor daria para ajardinar da BR até a
praia
2) Uma
ciclovia num acostamento
3) Um
maravilhoso prédio escola (modelo) construído com dinheiro federal
4) Uma
cozinha comunitária que nunca saiu do papel
5) Projetos
e programas sociais direcionados
6) Um
pátio para eventos
7) Verbas
para melhoria de escolas e qualificação de professores desaparecendo
Outras nunca vi - Saneamento básico, escolas que realmente
ensinem que tenham professores, que sejam qualificados e compareçam para dar
aulas, um conselho de educação que fiscalize, o que, quanto e como são usados
os alimentos das merendas, que sejam construídas e preservadas, com programas
voltados a juventude, aos idosos e lazer saudável para os cidadãos, segurança e
saúde, todos deixaram muito a desejar.
Enquanto não
houver a integração escola/comunidade, uma rivalidade saudável entre escolas
com a promoção de torneios, gincanas e atividades que envolvam todos, com a
modernização do ensinamento, informatização e incentivo a criatividade nos
campos dos esportes, cultura, ciência, tecnologia e programas voltados para
comunidade como um todo nenhuma escola obterá êxito, será apenas mais um lugar
onde jovens se encontram para marcar programas, destruir tudo que o governo dá
como livros, cadernos, fardas, carteiras e desrespeitarem os professores visto
que nem um nem outro oferece atrativos que chamem a atenção dos jovens.
Durante a
gestão passada entreguei ao secretário da educação um projeto que envolveria
todas as escolas de Pontezinha forçando os alunos a interagirem com a
comunidade, passar a defender suas escolas, respeitar professores pais e
comunidade. O projeto se estenderia por todo ano e tudo isso teria um custo
considerado elevadíssimo, cem mil reais, com provável retorno apenas com o que
seria economizado em consertos nas escolas, sem falar com o custo benefício
social.
Um foi o amigo das crianças,
outro leão do norte outro deixou uma marca indelével (não vamos entrar em
detalhes, mas se desejarem, digo!), outro passou sem ser visto.
Dos prefeitos que exerceram
cargos (que eu saiba) apenas um não saiu coberto de processos.
No Cabo a população presa o vício
de ter como gestor, o tio, o primo, o irmão, o filho, o Pai de algum político
que já passou pelo poder, reeleger preferencialmente os que colecionarem maior
número de processos, sejam por roubo (desculpe! Político não rouba, faz
apropriação indevida, erra o bolso), ou por improbidade administrativa, quanto
maior o numero de processos mais votos.
E se for condenado então é que tem o
aval do povo.
Em Pontezinha somos mais de
27.000, desses pelo menos 12.000 são eleitores, isso para a politicalha que
enche as ruas pedindo ao povo a “honra de representá-lo” o mesmo que carniça
para urubu. Aparece consultório médico em todo lugar, laqueadura vira venda de
picolé, eventos patrocinados por pré-candidatos, carros ambulâncias,
facilitações de acesso a programas do governo (Minha casa, a vida política
deles), sopões para os carentes, pagamento de gás, energia, água, aprovação de
projetos irregulares e mais umas mil maracuataias.
Agora vem a pergunta, onde estão
os 97 milhões?
Num volume desses cinco bi, mais
os repasses que são 97 mi?
Perguntemos ao TCE se já foram
analisadas as contas de 2011/ 12/13?
Claro que não!
E se foram os resultados são
sempre os mesmos: Contas julgadas irregulares, tempos depois, regulares com
ressalvas, pouco depois APROVADAS.
Das irregulares transformadas em
processos, existem dezenas que já percorrem os corredores, gavetas e salas
da justiça sem nunca chegar ao fim, se
um político por acaso erra e coloca no bolso a verba da educação, digamos; uns
cinquenta mil e descobrem devolve dez e fica tudo certo
Vamos voltar ao circulo vicioso,
quem será o próximo gestor?
No Cabo dá até para arriscar,
mas, não vou fazer isso agora, pode ser a banda mude o ritmo e o rumo então em
vez de cadeira nas câmaras ou a chave do cofre, os prováveis queridos do povo
cabense vejam o sol nascer quadrado.
Infelizmente pela qualificação
dos pretendentes, faz, mas, enchem os bolsos, nunca vamos sair desse circulo. Pessoalmente
não acredito que tenha alguém qualificado suficiente para dirigir uma cidade
que passou 50 anos marcando passo e se viu de hora para outra envolvida, engolida
por um crescimento industrial inesperado, visto a total falta de estrutura e sem
qualificação operária para as funções exigidas. A bolha imobiliária juntamente com
o inchaço populacional obrigatório visto que os cidadãos nunca tiveram
possibilidades de qualificação, os jovens nem sonhavam que a qualificação
técnica poderia render tanto ou quanto uma formação em direito, administração
etc.
O Cabo, a Ipojuca de hoje
necessitam de técnicos em gestão, habitação, transportes, segurança, saúde,
infra-estrutura, infelizmente o executivo ou os que se acham capazes jamais
darão o braço a torcer reconhecendo sua incapacidade nessas áreas e, como para
serem eleitos fazem alianças com deuses e diabos, eleitos têm que colocar
nesses locais como pagamento pelos votos recebidos imbecis que não sabem
planejar visando vinte anos á frente, é a piranha do vereador fulano de tal na educação, a prima na saúde e assim vai .
Enfim, nem tudo que se digita
naquela arapuca viciada chamada “urna eletrônica” traduz a verdade, mesmo assim
vale a pena pesar, pois será o tanto que se carregará nos ombros por mais
quatro anos.
Para mim “urna eletrônica” é igual
a vaso sanitário, com a diferença que nestes depositamos o lixo dos nossos intestinos, nelas nossos
destinos, que por falta de escolha, se igualam.
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