Muito bem! Muitos d enós conhecemnos a capacidade operacional técnica e principalmente teatral dos órgãos como CPRH, e DER. Como prova fato rescente a APROVAÇÃO pela assembléia para supressão de área de APP.
Enviaram para mim alguma
coisa que falava sobre uma audiência pública em JB, a audiência é necessária,
porém tem que haver duas ou uma desde que sejam disponibilizados os meios para
que as comunidades atingidas, direta ou indiretamente estejam presentes. Uma
audiência pública feita apenas com cidadãos jaboatonenses, não tem validade
mesmo porque os cidadãos e a orla cabense é que será prejudicada.
Eles sempre apresentam as
coisas de forma simples, como se o fato de alguns terem formatura em engenharia
ambiental ou florestal serem biólogos ou doutores na arte de fazer teatro para
levar no bico o "povo trouxa, assim eles vêm". Mas, mesmo sem
formatura alguma conseguida nos bancos universitários, os pescadores, as mulheres
marisqueiras, os pegadores de caranguejo e siris, sabem que a movimentação de
tão volumosa quantidade de areia da costa, mesmo a 2km ou mais, de alguma forma
trará danos a pesca e ao meio ambiente.Os “doutores” falam muito em
compensação, nos compensaremos: Se retirarmos duas varas de mangue, plantaremos
quatro em outro local. As biólogas também irão dar de mamar a siris e
caranguejos, vão desovar alevinos. Qual será o impacto causado por uma
movimentação desse porte? 7,5 milhões de m³ de areia serão retirados do mar do Cabo.
Claro! Os “doutores” vão
mostrar gráficos, percentuais, prejuízos, porém, com benefícios compensatórios.
A destruição ambiental é
um rolo compressor; se um empresário diz que quer aquela área para construir
sua fábrica, de imediato, até mesmo sendo APP a licença será concedida, sempre
com a desculpa de compensação ambiental (prevista em lei) porém, até hoje onde
esta a compensação dos milhares de m² destruídos para construções em SUAPE e entorno?
Temos um exemplo
vergonhoso do comportamento dos órgãos reguladores e fiscalizadores ambientais
em Pernambuco.
Para construção da vicinal
ligando Pontezinha (BR) a Barra de Jangada, os “doutores”, presidente e
diretores de órgãos estaduais, guarnecidos por seus assessores jurídicos e
técnicos ligados a empreiteiras e investidores, prepararam uma peça de teatro
(ônibus para levar as comunidades, lanche, seguranças de paletó e gravata,
telões, mesa bem ornada (com flores) o que estava pro trás, não pode ser
nomeado.
Tudo o mais perfeitamente
elaborado para levar no bico as comunidades.
Com base para formação do
EIA/RIMA, dados das áreas captados dez anos antes (inválidos), declarações de
renomados técnicos (que infelizmente jogam seus nomes e suas reputações nas
mãos de lobos para agradar e não perderem o peito).
Foi a maior vergonha que
(quem tem claro!) poderia passar. De presidente a diretor de estatal,
engenheiros e biólogos todos receberam a medalha da mentira, vergonhoso.
Forma com tudo pronto:
Apresentamos a EIA/RIMA, os abestados engolem e nos construímos, mesmo
destruindo 10km de mangue, afinal os deputados, todos assinaram a lei que
permitia a supressão dessa área APP,
mesmo sem olhar, afinal o “homi” pediu
as lagartixas acenam afirmativamente.
Apesar de existir lei
clara: Uma área APP, só pode ser suprimida se não houver outra alternativa. Que
eu saiba pelo menos quatro foram apresentadas, provavelmente nenhuma delas
possibilitaria o lucro desejado a médio e longo prazos.
O dinheiro já esta
assegurado, disseram os “doutores”, então onde está?
Porque a estrada não foi construída, não foi
duplicada como queriam os cidadãos e convivem até hoje com um trafego de BR em
via local, um inferno.
Os cabenses não podem
permitir que este serviço seja iniciado sem que tudo seja explicado nos mínimos
detalhes, e qual compensação que o Cabo receberá em detrimento aos danos que
sofrerá para salvar as mansões dos milionários das praias de Piedade, Cadeias e
Barra?
O lugar é realmente lindo!
ResponderExcluirBeijos!