por Rosemary Figueiredo, sábado, 16 de Junho de 2012 às 21:50
Parte I -
Verdades sobre Lula que a doutrina da Grande Mentira não conta
Posted by Lúcio
Neto
http://lucioneto.blogspot.com/2011/01/verdades-sobre-lula-que-doutrina-da.html
Um amigo meu
preocupado que a pescaria não fosse se transformar em férias mandou por e-mail
uma história bem interessante desconhecida da grande maioria dos brasileiros.
De autoria do geólogo João Victor Campos, mostra um Lula muito diferente dos
seus discursos e da imagem construída pela doutrina da Grande Mentira, isso que
estão querendo fazer com a presidenta Dilma. Como é um pouco longa resolvi
publicá-la em capítulos. Vamos aos fatos: Para entender bem a razão do VETO do
Presidente Lula ao artigo 64 (com a emenda, do senador Pedro Simon) da Lei nº
12.351/2010 proibindo a devolução dos royalties para quem produz, faz-se
necessário recorrer e aludir à seu passado político que tem muitas vertentes.
Vamos tentar abordá-las dentre as muitas versões que constam do nosso cotidiano
na Internet, de uma profusão de autores, os mais diversos. Tentamos destarte
concatenar o que nos pareceu familiar, buscando uma seqüência, a mais lógica, e
passível de melhor compreensão dos fatos ao leitor interessado.
Para mim, o
presidente Lula deixou, finalmente de ser um enigma.
Ao fim, veja a
conclusão a que chegamos.
APEDEUTA?
Engana-se quem atribui à Lula a condição de
apedeuta (ignorante), devido a ausência de escolaridade acima do curso primário
não concluído, em seu currículo. Ele possui “qualidades natas de liderança”,
tanto que o fizeram líder do sindicato dos metalúrgicos do ABC . O resto foi
conseqüência para quem disto se apercebeu e o utilizou inteligentemente.
Ao contrário do que
parece, não se absteve de estudar. Consta do passado de Lula passagens, como
aluno (1968), pelo Iadesil (Instituto Americano de Desenvolvimento do
Sindicalismo Livre), escola de doutrinação mantida desde 1963 em São Paulo,
pelos norte-americanos da AFL-CIO (American Federation of Labor-Congress of
Industrial Organizations), que surgiu em 1955 e é a maior central sindical dos
EUA (12 milhões de sindicalizados). Tanto o Iadesil como a AFL-CIO, ministram
cursos contra-revolucionários de “liderança” sindical, desenhados sob medida
para parecer de esquerda, apenas parecer, mas servir ao sistema dominante. Aí,
o Lula pelo que ele faz e já fez, provavelmente foi laureado com um doutorado
honoris causa (ou seria horroris causa?) aquela época. O que se depreende é que
ele foi, isto sim, submetido à uma tremenda lavagem cerebral (brain wash) pelos
dois organismos americanos, interessados em ter um aliado num país como o
Brasil, rico em matérias-prima de que não podem abdicar. Isto é facilmente
comprovado para quem já leu o tristemente famoso “Relatório Kissinger” NSSM-200
(National Security Study Memorandum), de 1974.
Por João Victor
Campos Geólogo, considerado um das maiores autoridades em petróleo do mundo
INCOMPETÊNCIA
PETISTA
Por achar a
presidente Dilma Rousseff "uma coisa maravilhosa", o artista plástico
Romero Britto decidiu homenageá-la.
Publicou, na edição
desta semana da "The New York Times Magazine", a revista dominical do
"The New York Times", um anúncio de página inteira.
Para tanto, calcula
ter gasto US$ 20 mil (cerca de R$ 33,5 mil). Aos domingos, a tiragem da revista
fica em torno de 400 mil exemplares.
Fonte: Folha de SP
http://www1.folha.uol.com.br/poder/864397-romero-britto-celebra-vitoria-de-dilma-com-anuncio-no-nyt.shtml
É muita incompetência
petista gastar US$ 20 mil (cerca de R$ 33,5 mil), para construir uma mentira,
no momento em que o país vive a sua maior tragédia provocada pelas chuvas e
pela incompetência dos governos.
PARTE II
- Verdades sobre Lula que a doutrina da Grande Mentira não conta
http://lucioneto.blogspot.com/2011/01/parte-ii-verdades-sobre-lula-que.html
No segundo capítulo,
João Victor Campos, nos conta das ligações de Lula com os militares. Leia e
veja se não é realmente uma doutrina da Grande Mentira.
APROXIMAÇÃO
COM OS MILITARES
A aproximação de Lula
com os militares deveu-se ao empresário Paulo Villares (Indústrias Villares),
ex-patrão de Lula, em reconhecimento as habilidades demonstradas por Lula, numa
greve “armada” por Paulo Villares para rescindir um contrato mal feito com a
COFAP em 1973, que lhe daria grande prejuízo, quando ganhou alguns milhões de
dólares com a rescisão.
Depois desse fato
Lula foi apresentado ao General Golbery do Couto e Silva (fundador do SNI), num
churrasco na casa deste na Granja do Riacho Fundo, na presença de centenas de
empresários amigos de Golbery e financiadores do Movimento Militar de 1964.
Posteriormente, ainda em 1973, o governo militar escolheu Lula para realizar
treinamento sob os auspícios da AFL-CIO, com direito a interpretes, na Johns
Hopkins University em Baltimore, Maryland, USA.
*Nota 1: O General
Golbery foi um dos articuladores e planejadores do Movimento Militar (ou Golpe
Militar, como querem alguns) de 1964, em ação coordenada pela CIA. Foi ele quem
planejou a criação do PT, o Partido dos Trabalhadores, um projeto iniciado por
ele em 1980.
*Nota 2:. Também, na
passagem da “transição política” da ditadura militar para os governos civis,
foi ele quem conduziu o seu “projeto de distensão controlada”, cujos fatos e
acontecimentos daquela época, não são do conhecimento público em geral.*
*Nota 3: Como homem
forte do regime militar, tratou de barrar os passos de Leonel Brizola, para
impedir que voltasse com possibilidades de assumir a Presidência, ameaça esta
tão perigosa que até a sua posse na inesperada vitória para o governo do Estado
do Rio, em 1982, segundo consta, foi produto de uma conspiração militar.*
*Nota 4: Todo mundo
sabe que Lula foi inflado no contexto dessa relação sistêmica. Feito
sindicalista somente porque o irmão – o Frei Chico (filiado do PCB) – se achava
inseguro para ser do conselho fiscal do Sindicato dos Metalúrgicos de São
Bernardo, na chapa de Paulo Vidal, abençoada pelo regime militar, Lula logo caiu
nas graças do Iadesil, onde já havia sido aluno, que pode ser considerada uma
“ONG” montada com a ajuda da CIA para fabricar, subornar e cooptar os líderes
sindicais no Brasil.*
*Nota 5: Golbery fez
tudo para conquistar o Lula. Lula não teria existido se não fosse pela
necessidade de se ter um projeto “novo”, capaz de evitar um outro “queremismo”,
como o que levou Getúlio de volta à Presidência em 1950.*
*Nota 6: Ao ser
perguntado em entrevista: “o governo militar estimulou a liderança de Lula? O
ex-ministro e militar Jarbas Passarinho respondeu: “Creio que a política
sindical é tipicamente isso. Agora, cada vez mais, o líder sindical trabalha
sempre pra ter as melhorias imediatas. Aqui e agora. Saiu numa publicação aí de
São Paulo que os colegas do Lula ficaram decepcionados com as adesões ao
governo. Lula, do ponto de vista original, iludiu demais. E tem esse grupo de
esquerda suave, como a do intelectual Fernando Henrique, que pediu pra
esquecerem o que ele escreveu, porque o mundo mudou. Realmente, mudou muita
coisa. O Fernando Henrique , pra chegar ao poder, veio apoiado pelo que hoje é
o DEM.”
PARTE III
- STANLEY GACEK – O AMIGO “STAN” DO LULA E JOHN SWEENEY
http://lucioneto.blogspot.com/2011/01/parte-iii-stanley-gacek-o-amigo-stan-do.html
No Capítulo de ontem,
João Victor Campos nos contou alguns detalhes da aproximação de Lula com os
militares. Afirmou, por exemplo, que Lula foi uma invenção do general Golbery
do Couto e Silva, um dos líderes da revolução de 64, e que também foi ele, Golbery,
quem teve a idéia, incentivou e planejou a criação do PT. Esse fato é muito
importante e bastante conhecido nos bastidores da política nacional. Como você
pode notar aquela "historinha" que o PT tem "vendido" todos
esses anos não passa de conversa para boi dormir. Partido da ética uma ova. Ele
nasceu sob inspiração do regime militar por um dos maiores estrategistas da
política brasileira - Golbery. E a prova irrefutável de que não tem ética
nenhum é de que conseguiu ser, em oito anos da era Lula, o governo mais
corrupto da nossa história. Hoje, João Victor Campos vai nos contar quem é
STAN, o amigão do Lula e também SWEENEY. Feche a boca para não entrar mosca e o
queixo não cair. Desde a sua criação em 1983, a trajetória da CUT está muito
ligada a uma figura emblemática do imperialismo ianque, Stanley Gacek,
dirigente da AFL-CIO, organização que tem sido desde os primeiros dias da
“guerra fria” uma verdadeira cobertura para atividades criminosas da CIA em
várias partes do mundo – particularmente no Terceiro Mundo. Esse senhor ocupa o
cargo de diretor internacional adjunto da central sindical norte-americana para
a América Latina. A primeira aparição pública de Gacek no Brasil, com a missão
de aproximar os sindicalistas norte-americanos dos brasileiros, foi em 1981,
quando foi levar solidariedade a Lula, então presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de São Bernardo, preso por organizar uma greve e processado sob a
Lei de Segurança Nacional.
A não ser uma viagem
rápida a Washington realizada por Lula no início de 1981, todas as demais
viagens de Lula aos EUA foram organizadas por Gacek. Em 1982, ele (Lula) fez
uma segunda viagem aos EUA. Essa eu ajudei a organizar, disse ele. A terceira
viagem de Lula foi a Washington em 1989, meses antes da primeira eleição presidencial
da qual participou. E, depois, uma quarta, em 1994. Durante essas duas décadas,
acho que fui todos os anos ao Brasil. Fiquei amigo do Lula (sic).
*Nota 7: Estranha
coincidência, não? Em 1982, deu-se a fundação do Diálogo Interamericano (15/10/82),
com FHC sendo um dos fundadores e em novembro de 1989 foi quando ocorreu o
Consenso de Washington. A história destes dois eventos é bastante conhecida,
não cabendo aqui maiores detalhes. Será que Lula não esteve presente em ambos?
Seguramente sim, pois o seu amigo Stan não o iria deixar de fora.
Aproveito também para
registrar a presença de Lula, na reunião do Diálogo de 1992, lado a lado com
FHC, que o havia convidado. Não é uma graça? No palanque da vitória petista de
Lula na Avenida Paulista, no dia 28 de outubro de 2002, estava lá Stanley Gacek
quando teve a oportunidade de declarar: “Para o movimento sindical
internacional, a eleição de Lula é importante porque agora temos “um de nós” na
presidência do maior país da América Latina e uma das maiores economias do
mundo. Isto é empolgante”, exulta.
Nas viagens de Lula
aos EUA na condição de presidente eleito, não faltaram visitas à sede da
AFL-CIO e jantares com Stanley Gacek. Recentemente, em 2009, quando convidado
para a primeira visita oficial ao presidente Barack Obama, recebeu primeiro o
presidente da AFL-CIO, John Sweeney e outros sindicalistas em seu hotel.
John Sweeney foi
presidente da AFL-CIO de 1995 até 16.09.2009 quando se aposentou (em termos),
mas continua atuante como presidente honorário. John Sweeney, quando presidente
em exercício, eleito em 1995, foi o arquiteto da virada na orientação
internacional da AFL-CIO que levou à aproximação da central americana com a CUT
e o PT. A primeira vez que viu Lula foi na recepção de 2002, quando da eleição
de Lula, quando alegou: “Mas foi como se eu o conhecesse há muitos anos”. A
aproximação entre os dois ocorreu em um período em que algumas empresas
brasileiras, como a Gerdau e Vale, aprofundavam seu movimento de
internacionalização, envolvendo-se com disputas com sindicatos na América do
Norte.
Antes de Sweeney, a
AFL-CIO era malvista na América Latina por sua radical orientação
anticomunista. É acusada de financiar movimentos sindicais que apoiaram golpes
militares em países da região, por meio do Iadesil (em São Paulo desde 1963).
A CUT mantinha
relações formais com apenas alguns sindicatos americanos, como o de
trabalhadores automotivos, e tinha como seu principal contato nos EUA o
advogado Stanley Gacek. Em 1997, Sweeney fez uma reestruturação na área
internacional da AFL-CIO, fundindo o Iadesil com outros órgãos que atuavam em
outras partes do mundo e criou o Centro de Solidariedade para cuidar das
relações internacionais da sindical. Iniciou relações formais com a CUT e
outros sindicatos mais a esquerda na América Latina.
Sweeney é também um
personagem importante na eleição de Barack Obama para a Presidência dos EUA.
Quando Obama foi escolhido candidato, ele foi convidado à sede da AFL-CIO, que
fica separada apenas por uma praça da Casa Branca, para receber o apoio formal
da central.
Parte IV
- A CUT – UMA TRAJETÓRIA DE ACOMODAÇÃO E TRAIÇÃO AOS TRABALHADORES
http://lucioneto.blogspot.com/2011/01/parte-iv-cut-uma-trajetoria-de.html
Lendo e relendo essas
histórias e outras que você é obrigado por força da pesquisa e para ter um
melhor entendimento, você tem a perfeita convicção de que Lula e sua turma de
petistas e pelegos são e querem aparentar ser sempre os "bons
malandros" do tipo "malandro que é malandro vai para o Norte, enquanto
os patos vão para o Sul".
Esse relato do
geólogo João Victor Campos, que estamos publicando na íntegra, é apenas parte
de uma história suja que a conivente imprensa não publica. E essa não
publicação já vem manchada de sujeiras das gorduras das polpudas verbas que vão
de anúncios publicitários aos colunistas "formadores de opinião".
Na política,
infelizmente, não há nenhum grande líder que não tenha o "pé na
lama". Você pode observar no texto de João Victor que, mesmo "en
passant", ele cita Fernando Henrique Cardoso. É claro que nem de longe se
pode comparar a trajetória de FHC com a de Lula. Embora tenha também os seus
"pecados", Fernando Henrique Cardoso foi o último grande estadista
depois de JK. Lula se fez "mito" em troca de mais de 10 bilhões gastos
em propaganda e marketing. A sua trajetória de grande líder é um blefe como foi
o seu governo.
No Capítulo de hoje,
João Victor Campos narra um pouca da história da CUT. Para entender melhor
basta você ler este texto e comparar com as notícias atuais sobre a negociação
do novo salário mínimo. E isso, nos leva a pergunta: - Até quando iremos para o
Sul e permitir que "eles" continuem indo para o Norte?
É assim que se
constrói a doutrina da Grande Mentira Petista. Leia:
Em sua fundação, a
CUT, inegavelmente financiada pelo imperialismo, teve que assumir posições
combativas para atrair seguidores, arrastar massas e ganhar força, marcando sua
atuação por greves, lutas por reajustes salariais, defesa da “reforma agrária
radical sob controle dos trabalhadores”, repúdio ao FMI e disputas acirradas
pelo controle de sindicatos com os pelegos tradicionais. Tudo fachada.
Durante o governo
Sarney radicaliza suas posições contra a proposta do pacto social feita pelo
governo, caracterizando-se este momento como o período por excelência de sua
projeção nacional e internacional. Em setembro de 1988, aprova o apoio a
primeira candidatura de Luiz Inácio e inicia o gradual abrandamento do discurso
e incrementação da burocratização da central, dificultando a participação dos
delegados para os próximos congressos.
Durante o governo
Collor fica mais explicita a política de colaboração de classes da CUT, com a
prioridade da “negociação”, “concertação”, e as parcerias com a patronal,
através da participação nas Câmaras Setoriais (mecanismo adotado pelo governo
para defender os interesses dos setores monopolizados e prejudicar os
trabalhadores).
A combativa greve de
32 dias dos petroleiros, no governo FHC, é desautorizada por Lula e a central.
Através de seu presidente Vicentinho, atua para isolá-la, pressionando os
trabalhadores ao recuo sem conquista alguma. Aliado ao embate eleitoreiro,
também ocorre a contemporização com a participação na reforma da Previdência do
governo e a traição de aceitar a mudança do tempo de serviço pelo tempo de
contribuição, entre outras. As medidas de flexibilização de direitos de FHC,
banco de horas, terceirização e contrato temporário, tiveram acolhida nas
discussões com a CUT e foram praticadas nos sindicatos a ela filiados.
*Nota 8: disso se
aproveitou FHC para fazer o que fez quanto ao tratamento “dispensado” desde
então à nós trabalhadores da Petrobrás, ativos e aposentados, entre outros o
achatamento salarial e a terceirização, continuados harmonicamente por Lula em
seus dois mandatos de governo. Pudera, FHC já contava com a anuência de Lula e
da CUT, não é mesmo?
Lembro também que o
ex-ministro do Trabalho e ex-dirigente da CUT-Bahia, Jacques Wagner (hoje
governador reeleito da Bahia), disse em 2003, que teriam que ser retirados
“penduricalhos da CLT “, tais como férias e 13º salário (o deputado federal
Jutahy Magalhães (PSDB/BA), chegou a apresentar PL neste sentido, amplamente
divulgado na Internet. Indagado sobre o que poderia ser alterado na legislação
trabalhista, afirmou: “Pode se mexer até em tudo” (Estadão, SP – 06/01/2003.)
A trama do governo
FMI-PT (antes do pagamento da dívida com o FMI), após o ataque aos direitos
previdenciários dos servidores públicos, é inicialmente fazer a contra-reforma
sindical e depois a contra-reforma trabalhista, prevendo a resistência feroz às
medidas de flexibilização e precarização dos direitos trabalhistas. Tudo para
atender às determinações do FMI/Banco Mundial e servir às reacionárias classes
dirigentes. CAPÍTULO V
- AFINAL, QUEM MANDA NA CUT?
http://lucioneto.blogspot.com/2011/01/capitulo-v-afinal-quem-manda-na-cut.html
Estamos chegando ao V
Capítulo da série A doutrina da Grande Mentira, com fatos narrados pelo geólogo
João Victor Campos. No Capítulo anterior, ele nos relata que a história da CUT
é mais uma contada pela doutrina da Grande Mentira. Segundo ele, a CUT tem uma
trajetória de acomodação e traição aos trabalhadores. Cita ainda a famosa greve
de 32 dias dos petroleiros, durante o governo FHC, e que Lula desautorizou,
resultando num esforço em vão dos petroleiros. Não conquistaram nada.
Fica claro também na
sua narrativa que as Câmaras Setoriais foi um mecanismo adotado pelo governo
para defender os interesses dos setores monopolizados e prejudicar os
trabalhadores. A prática vingou durante o governo Collor. E diz mais, a CUT não
passa de um instrumento servil às reacionárias classes dirigentes.
No Capítulo de hoje,
você vai saber quem manda na CUT. Quem determina essa política servil às
reacionárias classes dirigentes. Segure o queixo, pois o geólogo João Victor
Campos conta tudo. Leia....
Quem manda na CUT é o
Lula. Isto ficou positivado quando do 8º Congresso Nacional da CUT (junho de
2003), quando indicou e garantiu a eleição do xará Luiz Inácio Marinho para
presidente da entidade. Ele não havia sido indicado pelos delegados presentes
ao Congresso da CUT, nem mesmo surgiu de qualquer debate na base da
articulação; foi uma indicação direta do Presidente da República. Homem de sua
confiança pessoal, Marinho notabilizou-se no ABC pelo bom relacionamento com as
montadoras transnacionais, a defesa ardorosa da participação nas câmaras
setoriais, flexibilização dos direitos trabalhistas, banco de horas, redução de
salários e terceirização.
Marinho entrou para o
sindicato dos metalúrgicos em 1984, ocupou diversos cargos e veio a suceder a
Vicentinho na presidência, em 1993, até recentemente. Sua atuação à frente do
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC é marcada pelo bom e direto relacionamento
com as matrizes das transnacionais do ABC. Sempre se dobrando as montadoras,
Marinho fez várias viagens à Alemanha e EUA, assinando acordos nocivos aos
trabalhadores, encobertos por um discurso corporativo e de colaboração de
classes.
Toda essa colaboração
de classes se traduz no arrocho salarial dos metalúrgicos do ABC e na
terceirização aplicada em larga escala, além dos bancos de horas, negociação de
férias, 13º salário, entre outras violações de direitos, e até implantação de
controles (típicos da Gestapo Nazista) de comissões de avaliação de desempenho,
formados por chefia e comissão de empresa para avaliar a produtividade dos
trabalhadores e encaminhar demissões.
*Nota 9: esta
política é também aplicada pelo RH da Petrobrás até hoje, tais como: arrocho
salarial, terceirização (em setembro de 2010 o contingente era de 274.000
terceirizados), além da retirada de direitos constantes do Plano BD e a criação
de outros planos que prejudicam os petroleiros. Tanto a CUT como também a FUP
foram financiadas pelos americanos e é por isso que obedecem, servilmente, as
diretrizes da AFL-CIO. E Marinho mostrou a que veio: uma de suas primeiras
ações como presidente da CUT foi entregar ao governo um documento onde sua
central, além de defender a reforma da Previdência, faz apologia sobre a
suposta “ampliação de direitos” que as reformas trarão.
*Nota 10: “Esta
política é também aplicada pelo Gerente Executivo de Recursos Humanos da
Petrobrás até hoje, tais como arrocho salarial, exagerada terceirização (em
setembro de 2010 o contingente era de cerca de 274.000 terceirizados), além da
ilegal retirada de direitos constantes do Plano de Aposentadoria – Benefício
Definido, instituído pela Fundação Petrobrás de Seguridade Social – Petros e a
criação de outros planos que causarão prejuízos aos petroleiros.
Segundo Fernando
Tollendal, ex-diretor do Conselho Administrativo da PREVI e do Sindicato dos
Bancários de Brasília: “o PT e a CUT foram criados sob inspiração
norte-americana, para cindir a completa hegemonia que os comunistas antes
detinham no movimento sindical brasileiro”.
CAPÍTULO
VI: As revelações comprometedoras de Garnero sobre Lula
http://lucioneto.blogspot.com/2011/01/capitulo-vi-as-revelacoes.html
No Capítulo anterior
você ficou sabendo quem realmente manda na CUT. Segundo nos revela o geólogo
João Victor, a comprovação de que Lula é quem manda na CUT ficou evidente no 8º
Congresso Nacional da CUT (junho de 2003), quando indicou e garantiu a eleição
do xará Luiz Inácio Marinho para presidente da entidade. Ele não havia sido
indicado pelos delegados presentes ao Congresso da CUT, nem mesmo surgiu de
qualquer debate na base da articulação; foi uma indicação direta do Presidente da
República.
Conta ainda que na
CUT foram implantados controles (típicos da Gestapo Nazista) de comissões de
avaliação de desempenho, formados por chefia e comissão de empresa para avaliar
a produtividade dos trabalhadores e encaminhar demissões. Hoje, transcrevemos
para você trechos do livro do empresário Mário Garnero - JOGO DURO. Leia,
inicialmente, os comentários do geólogo João Victor Campos.
Capítulo
VI: JOGO DURO – MARIO GARNERO
O empresário Mario
Garnero retornou ao centro do poder em 2004 pelas mãos do PT, quase 20 anos
depois de ser banido do mercado financeiro, acusado de desviar US$ 95 milhões.
O ex-banqueiro foi a estrela de um seminário patrocinado pelo Banco do
Nordeste, em Fortaleza, aquele ano, para a atração de investimentos para a
região, a frente dos então presidentes do Senado, José Sarney, e do STF, Nelson
Jobim, dos ministros Dilma Roussef e Ciro Gomes e de sete governadores. “Tutti
buona gente”.
Lula e Garnero se
conhecem desde que o presidente era um jovem sindicalista em ascensão, e quando
ele, Garnero, comandava a Volkswagen e era genro de um dos homens mais ricos do
país, Joaquim Monteiro de Carvalho. Embalado por esse relacionamento antigo e
pelo sucesso de uma viagem que organizou para José Dirceu aos EUA, conquistou,
novamente, o acesso ao Palácio do Planalto.
“JOGO DURO” é um
livro de autoria de Mario Garnero, editado pela Best Seller em 1988, já
esgotado, relatando sua relação com Lula nos anos 70. O depoimento vai da
página 130 à 135, e indaga-se: “Alguém já estranhou o fato do Lula jamais ter
contestado o que o Garnero disse no livro nem tê-lo processado?”
Mario Garnero
procurado por Hugo Studart para conversar sobre o assunto, saiu-se
desconversando: “Não quero mais falar sobre isso”. Sobre o livro, ele disse que
já passou, que os tempos são outros (escreveu-o depois de ser preso), e que
hoje não tem qualquer intenção de ressuscitar o assunto.
→ Transcrição do livro de Mário Garnero - JOGO DURO -
páginas 130 a 135
“Eu me vi obrigado,
no final do ano passado, a enviar um bilhetinho pessoal a um velho conhecido,
dos tempos das jornadas sindicais do ABC. Esse meu conhecido tinha ido a um
programa de tevê e, de passagem, fez comentários a meu respeito e sobre o
Brasilinvest que não correspondem à verdade e não fazem jus à sua inteligência.
Sentei e escrevi:
“Lula…” Achei que tinha suficiente intimidade para chamá-lo assim, embora, no
envelope, dirigido ao Congresso Nacional, em Brasília, eu tenha endereçado,
solenemente: “A Sua Excelência, Sr. Luiz Ignácio Lula da Silva”. Espero que o
portador o tenha reconhecido, por trás daquelas barbas.
No bilhete, tentei
recordar ao constituinte mais votado de São Paulo duas ou três coisas do
passado, que dizem respeito ao mais ativo líder metalúrgico de São Bernardo:
ele próprio, o Lula. Não sei como o nobre parlamentar, investido de novas
preocupações, anda de memória. Não custa, portanto, lembrar-lhe. É uma
preocupação justificável, pois o grande líder da esquerda brasileira costuma se
esquecer, por exemplo, de que esteve recebendo lições de sindicalismo da Johns
Hopkins University, nos Estados Unidos, ali por 1972, 1973, como vim a saber
lá, um dia. Na universidade americana até hoje todos se lembram de um certo
Lula com enorme carinho.
Além dos fatos que
passarei a narrar, sinto-me no direito de externar minha estranheza quanto à
facilidade com que se procedeu à ascensão irresistível de Lula, nos anos 70,
época em que outros adversários do governo, às vezes muito mais inofensivos,
foram tratados com impiedade. Lula, não – foi em frente, progrediu. Longe de
mim querer acusá-lo de ser o Cabo Anselmo do ABC, mesmo porque, ao contrário do
que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. Só me reservo
o direito de achar estranho.
Lembro-me do primeiro
Lula, lá por 1976, sendo apresentado por seu patrão Paulo Villares ao Werner
Jessen, da Mercedes-Benz, e, de repente, eis que aparece o tal Lula à frente da
primeira greve que houve na indústria automobilística durante o regime militar,
ele que até então era apenas o amigo do Paulo Villares, seu patrão. Recordo-me
de a imprensa cobrir Lula de elogios, estimulando-o, num momento em que a
distensão apenas começava, e de um episódio que é capaz de deixar qualquer um,
mesmo os desatentos, com um pé atrás.
Foi em 1978, início
do mês de maio. Os metalúrgicos tinham cruzado os braços, a indústria
automobilística estava parada e nós, em Brasília, em nome da Anfavea ,
conversando com o governo sobre o que fazer. Era manhã de domingo e estive com
o ministro Mário Henrique Simonsen. Ele estivera com o presidente Geisel, que
recomendou moderação: tentar negociar com os grevistas, sem alarido. Imagine:
era um passo que nenhum governo militar jamais dera, o da negociação com
operários em greve. Geisel devia ter alguma coisa a mais na cabeça. Ele e, tenho
certeza, o ministro Golbery.
Simonsen apenas
comentou, de passagem, que Geisel tinha recomendado que Lula não falasse
naquela noite na televisão, como estava programado. Ele era o convidado do
programa Vox Populi, que ia ao ar na TV Cultura - o canal semi-oficial do
governo de São Paulo. Seria uma situação melindrosa. “Nem ele, nem ninguém mais
que fale em greve”, ordenou Geisel.
Saí de Brasília
naquela manhã mesmo, reconfortado pela notícia de que ao governo interessava
negociar. Desci no Rio com as malas e me preparei para embarcar naquela noite
para uma longa viagem de negócios que começava nos Estados Unidos e terminava
no Japão. Saí de Brasília também com a informação de que Lula não ia ao ar
naquela noite.
Mas foi, e, no auge
da conflagração grevista, disse o que queria dizer, numa televisão sustentada
pelo governo estadual. Fiquei sabendo da surpreendente reviravolta da história
num telefonema que dei dos Estados Unidos, no dia seguinte. Senti, ali, o dedo
do general Golbery. Mais tarde, tive condições de reconstituir melhor o
episódio e apurei que Lula só foi ao ar naquele domingo porque no vai-não-vai
que precedeu o programa, até uma hora e meia antes do horário, prevaleceu a
opinião de Golbery, que achava importante, por alguma razão, que Lula aparecesse
no vídeo. O general Dilermando Monteiro, comandante do II Exército, aceitou a
argumentação, e o governador Paulo Egydio Martins, instrumentado pelo Planalto,
deu o nihil obstat final ao Vox Populi.
Lula foi a peça
sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery – o que não sei dizer
é se Lula sabia ou não sabia que estava desempenhando esse papel. Só isso pode
explicar que, naquele mesmo ano, o governo Geisel tenha cassado o deputado
Alencar Furtado, que falou uma ou outra besteira, e uns políticos inofensivos
de Santos, e tenha poupado o Lula, que levantava a massa em São Bernardo. É
provável que, no ABC, o governo quisesse experimentar, de fato, a distensão.
Lula fez a sua parte.
Mais tarde, ele
chegou a ser preso, julgado pelo Supremo Tribunal Federal, enfrentou a ameaça
de helicópteros do Exército voando rasantes sobre o estádio de Vila Euclides,
mas tenho um outro testemunho pessoal que demonstra o tratamento respeitoso, eu
diria quase especial, conferido pelo governo Geisel ao Lula- por governo Geisel
eu entendo, particularmente, o general Golbery. Dois ex-ministros do Trabalho -
Almir Pazzianotto e Murilo Macedo – podem dar fé ao que vou narrar.
Aí, já estávamos na
greve de 1979, que foi especialmente tumultuada. O movimento se prolongava, a
indústria estava parada havia quinze dias, e todos nós, exaustos, empresários e
trabalhadores, tentávamos uma solução. Marcamos, no fim de semana, uma reunião
na casa do ministro do Trabalho, Murilo Macedo, aqui em São Paulo.
Domingo , 8 da noite.
O ministro, mais o Theobaldo de Nigris, presidente da Fiesp, dois ou três
representantes de sindicatos patronais, eu, pela indústria automobilística, e a
diretoria dos três sindicatos operários, o de São Bernardo, o de São Caetano e
o de Santo André. Reunião sigilosa. Coisas do Brasil: como era um encontro
reservado, a imprensa ficou sabendo. Chegou antes de nós.
Muita tensão, muito
cansaço. E como o uísque do ministro era generoso, por volta das 2 da manhã
tivemos a primeira queda. Literalmente, desabou sobre a mesa de negociações o
deputado federal Benedito Marcílio, presidente do Sindicato de São Caetano,
continuamos sem ele. Por volta das 4 e meia da madrugada , fechamos o acordo
com Lula e com o outro (Pazzianotto servia como assessor jurídico do Sindicato
de São Bernardo). Saem todos. Lula assume o compromisso de ir direto para a
assembléia permanente em Vila Euclides, e desmobilizar a greve. O ministro do
Trabalho, aliviado, ainda teve tempo de confidenciar: “Olha, se não saísse esse
acordo, teria intervenção nos sindicatos”. Fomos dormir.
Quando acordei,
disposto a saborear os frutos do trabalhoso entendimento, sou informado de que,
de fato, Lula tinha ido direto para a assembléia. Como prometera. Chegou lá e
botou fogo na massa. A greve iria continuar. Acho difícil que ele tenha feito
de má fé. Sujeito maleável, sensível, ele deve ter percebido que o seu poder de
persuasão sobre a assembléia não era tão amplo assim. Cedeu. Mesmo sabendo que
as conseqüências se voltariam contra ele, como havia dito o ministro Murilo
Macedo: intervenção no sindicato, ele afastado. Foi o que se deu.
Gostaria de lembrar
ao Lula – que me trata como um desafeto – que sua volta ao sindicato, em 1979,
começou a acontecer num escritório da Avenida Faria Lima, número 888, um dia
depois da intervenção decretada. Ocorre que esse escritório era o meu e que
ainda guardo uma imagem bastante nítida do Lula e do Almir Pazzianotto,
sentadinhos nesse mesmo sofá que eu ainda tenho sob meus olhos, enquanto eu
ligava alternadamente para o Murilo Macedo e para o Mário Henrique Simonsen, em
Brasília.
- Se a intervenção
acabar no ato, eu paro a greve – dizia Lula.
Eu transmitia o
recado aos dois ministros que negociavam em nome do governo.
- Não é possível, o
governo não pode fazer isso. Pára a greve que, em quinze, vinte dias, o
sindicato estará livre – me respondiam, de Brasília.
Lula foi cedendo,
aconselhado pelo Pazzianotto. Mas o acordo empacou num ponto:
- Como é que vou lá
propor isso à peãozada, se não tenho nenhuma garantia de que o governo vai
cumprir a promessa de acabar com a intervenção? – observou ele, cauteloso.
Confesso que também
empaquei. Mas decidi arriscar:
- E se for eu o
fiador? – perguntei. Era a única garantia que poderia oferecer
- Como assim? – quis
saber Pazzianotto.
- O seguinte: se o
Lula não voltar ao sindicato, eu, na qualidade de presidente da Anfavea, vou ao
público e conto esta história, dizendo que eu também fui ludibriado. Entro
nisso com vocês. Lula pensou um minuto: - Aceito.
Liguei para o
ministro Simonsen, para o Murilo Macedo, e, depois, para o Golbery, que
prometeu: “Nós suspendemos a intervenção dentro de um mês e ele volta”.
A greve terminou. A
intervenção foi suspensa em dez dias. Lula voltou à presidência do Sindicato de
Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, para se preparar para vôos mais
ambiciosos, que eu ainda acompanho, à distância, com bastante interesse.
No programa de tevê
que citei, Lula reclamava de o Brasilinvest não ter pago seus débitos. O
Brasilinvest nunca deveu aos trabalhadores, nem aos contribuintes brasileiros.
Naquele momento em que Lula falava, os únicos credores com os quais os
Brasilinvest ainda não tinha resolvido todas as suas pendências eram uns poucos
bancos estrangeiros. Curioso que o presidente do Partido dos Trabalhadores
tomasse as dores de banqueiros internacionais.“
Dora
Kramer fragmento de artigo publicado no Jornal do Brasil, 18 de agosto de 2004:
“O sindicalista Lula
– ao contrário do que parece - não se absteve de estudar. Há relatos – nunca
desmentidos – de sua preparação em cursos de AFL CIO, as centrais sindicais
norte-americanas, quintessência do peleguismo e do anti-esquerdismo em geral e
na John Hopkins University, em Baltimore, Estados Unidos (em 1972 ou 73), onde
teria feito um curso de liderança sindical, desenhado sob medida para parecer
de esquerda, apenas parecer, mas servir ao sistema dominante." (...)
Capítulo
Final: Lula e o Pré-Sal, uma grande mentira aos brasileiros
http://lucioneto.blogspot.com/2011/01/capitulo-final-lula-e-o-pre-sal-uma.html
Chegamos ao último
Capítulo dessa reveladora narrativa do geólogo João Victor Campos que mostra um
Lula bem diferente daquele "vendido" pela máquina da propaganda. Não
se trata de uma narrativa de ficção não. É real, mesmo! Tivemos durante oito
anos na presidência do país um líder "forjado" para atender a
objetivos da Revolução Militar de 64. Um político comprometido com a poderosa
entidade americana AFL-CIO, que financiou várias de suas ações. Neste ponto,
você poderá perguntar: - E as ligações de Lula com Fidel Castro? Com Hugo
Chávez? E com Mahmoud Ahmadinejad, do Irã? E eu respondo: - Após essa
narrativa, essas ligações não seriam simples disfarces? Esse documento de João
Victor não é apenas comprometedor. É antes de tudo revelador. Ele nos faz
imaginar como reais os cenários de grandes conspirações internacionais. Nos
leva a crer numa grande rede de intrigas comandada por senhores que se julgam
os donos do mundo, como: o Bilderberg Clube ou Comitê dos 300, uma sociedade
altamente secreta, composta da classe governante intocável, que inclui as
rainhas da Inglaterra, da Holanda e da Dinamarca e as famílias reais da Europa
e que também atende por Iluminati, Maçons e Grupo Milner. Mas, este assunto
fica para o post de amanhã, quando irei apresentar as minhas conclusões.
Hoje, no Capítulo VII
e Final, o géologo João Victor Campos fala sobre o veto presidencial ao artigo
64 da Lei do Pré-Sal e apresenta as suas conclusões.
Capítulo VII:
PETROBRÁS, O BRASIL E O VETO
O veto do Presidente
Lula ao artigo 64 da Lei nº 12.351/2010 (que continha a emenda do Senador Pedro
Simon) é um acinte, não só à Petrobrás mas ao Brasil. O artigo proibia a
devolução dos royalties (pagos em dinheiro) para quem produz, em petróleo, o
que é mais acintoso ainda. A denuncia partiu da AEPET, detectada pelo seu
presidente, Fernando Siqueira, que prontamente ao constatar a gravidade da
“armação”, deslocou-se para Brasília aonde conseguiu ser ouvido pelo Senador Pedro
Simon, que se sensibilizou com a exposição do Fernando e prontamente apresentou
a emenda.
*Nota 11: O royalty é
um imposto a ser pago em dinheiro (reais) pelo Consórcio vencedor (em qualquer
rodada de licitação da ANP), sobre a produção de petróleo, ao Estado afetado,
para fins de compensação para eventuais danos causados pelas facilidades
construídas para este fim (porto e operações de barcos de apoio, heliportos,
oleodutos, gasodutos, acidentes como explosão, derramamento de óleo, etc.). Foi
originalmente concebido para ressarcir (aos donos) os danos causados pela
exploração em terra, em propriedades rurais, pois ainda não existia a
exploração marinha.
Parafraseando
Fernando Siqueira, presidente da AEPET:
“O relator, deputado
Henrique Alves (PMDB/RN) escancaradamente, inseriu o § 20 ao artigo 42 da
proposta do Governo, que dizia: os royalties pagos serão ressarcidos em
petróleo ao consórcio produtor. Fica a pergunta: afinal quem paga então o
imposto?
Na ocasião, o Senador
Romero Jucá, líder do governo no Senado, retirou a emenda. No entanto,
posteriormente, recolocou, sub-repticiamente, disseminando-a nos artigos 20,
100,150 e 29. Por isto, Pedro Simon inserira o parágrafo terceiro do artigo 64
que proibia esse absurdo.
Mas a força do lobby
do governo americano junto com o cartel internacional do petróleo – encastelado
no IBP – agiu sobre o Congresso e, agora, sobre o executivo.
O Wikileaks ratificou
essas nossas denúncias.
Assim, o presidente
Lula vetou o artigo 64, deixando no projeto final uma doação da União para o
consórcio produtor, NA FORMA DE DEVOLUÇÃO DOS ROYALTIES. Esse montante superará
os US$ 30 bilhões em 2020.”
*NOTA 12: E eu
acrescento para maior esclarecimento: o relator aumentou os royalties de 10%
para15%. Em 2020 as estimativas são de que estaremos produzindo 5,7 milhões de
b/d, o que dá cerca de 2 bilhões de barris por ano. A US$ 100.00/b (no mínimo,
até lá) teremos um montante de 200 bilhões. Portanto: 15% = 30 bi.
Daria para pagar o “choro”
dos governadores, pela perda de receita dos estados do Rio e Espírito Santo, e
ainda sobraria alguns bilhões para o governo usar em benefício do povo
brasileiro. Será que o Lula não atentou para isto? Não foi isto que propôs
Pedro Simon?
No que concerne a
Petrobrás, Lula também privatizou: um balanço geral revela que 41,7 mil km2, ou
seja 28% da área total da província do pré-sal, já foram concedidos. Isto,
indubitavelmente, significa privatização. Enquanto que o governo tucano deu
concessões nas diversas bacias petrolíferas brasileiras que abrangeram 176,4
mil km2, o governo Lula deu 349,7 mil km2 em concessões. A favor de Lula, só
tem o fato que desse total somente 23% ( 80 mil km2) foram no mar, onde a
possibilidade de encontrar petróleo em grandes volumes é maior, enquanto que no
governo FHC foram 87% (cerca de 153 mil km2).
Embora a Partilha
(novo marco regulatório) represente um avanço em relação ao sistema anterior
das concessões, é preciso dizer que não há, nem houve motivo para o CNPE se
decidir por ela. Porque parceria se somos detentores da tecnologia, temos
capital e praticamente o pré-sal tem risco mínimo ou nenhum?
Dá para desconfiar
que os 22 meses que o CNPE levou estudando as modificações do marco
regulatório, foi para “engendrar um esquema discreto” na tentativa de
beneficiar os parceiros estrangeiros sem causar muita celeuma. Esta diretriz só
pode ter sido emanada pelo Lula, com base em tudo que foi dito acima, vassalo
que é da AFL-CIO.
Também se pergunta
por que as modificações do marco regulatório, só foram dadas à conhecer logo
após a viagem de Lula aos EUA, para a entrevista com Obama, levando a tiracolo
a então candidata Dilma e o Ministro Lobão, agora respectivamente Presidente e
Ministro de Minas e Energia, reconduzido ao cargo. Não teriam eles levado as
modificações para serem primeiramente “aprovadas”, para ver se os americanos
concordavam? Não dá para desconfiar?
*NOTA 13: A presença
de Dilma na comitiva não seria também para apresentá-la formalmente como a
próxima presidente do Brasil, para aprovação pelo CFR, presente a reunião e um
dos “Senhores do Mundo”? O CFR (Council on Foreign Relations – Conselho das
Relações Exteriores), representam os “Illuminati” na versão americana.
CONCLUSÕES DO
AUTOR:
1. O PT manda na CUT e na
FUP.
2. Quem manda no PT é o
Lula.
3. Quem manda no Lula é a
AFL-CIO. Já foi anteriormente FMI/AFL-CIO/LULA. Com o pagamento da dívida para
com o FMI, restou a AFL-CIO.
4. A FUP manda no RH da
Petrobrás como também comanda toda a parte gerencial da empresa, prejudicando
os trabalhadores, tanto ativos como aposentados, significando que esta segue a
risca todos os preceitos “emanados” da AFL-CIO, conforme exposto. Para tanto,
os gerentes recebem alta remuneração, destoante do que recebem outros
servidores de igual formação e mesmo tempo de serviço. Em resumo, foram
comprados pela AFL-CIO, via RH da Petrobrás, e se prestam à este ignominioso
despautério.
5. A CUT faz o mesmo
papel pois foi financiada pela AFL-CIO como também o PT.
6. Lula foi membro ativo
da AFL-CIO durante muitos anos (não sabemos se ainda continua, mas, pelo visto,
sim).
7. Lula incorre em crime
de lesa-pátria, agora duplamente qualificado:
a) Por ter assinado a
homologação das Terras Indígenas Raposa Serra do Sol, imposta por nações
estrangeiras com o beneplácito da ONU, abrindo as portas para a tentativa de
“balcanização” da Amazônia. Isto põe em risco a segurança da Nação Brasileira.
b) Por ter vetado a
emenda Pedro Simon conforme acima exposto e, ter, destarte, beneficiado
consórcios certamente estrangeiros, em detrimento do povo brasileiro, após este
ter lhe outorgado 87% de aprovação ao seu governo. Traiu a confiança do povo.
*NOTA 14: Quando argüido
por militares porque assinara a homologação (conforme exposição no Seminário
“Amazônia, Cobiçada e Ameaçada”, realizado no Clube da Aeronáutica, em março de
2008), saiu-se com esta: “Não pude resistir as pressões”. Faltou explicar por
parte de quem.
Alberto, estranhamente aparece um aviso de que NÃO EXISTE a página indicada por você no início do texto: http://lucioneto.blogspot.com/2011/01/verdades-sobre-lula-que-doutrina-da.html.
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