Se
o MP vai realmente solicitar a realização de novas eleições baseado nas inúmeras
denúncias de irregularidades, (compra de votos, operacionalidade entre outras),
muitas que não teriam existido se fossemos responsáveis e tivéssemos maturidade
política e cidadã para não aceitar a desobediência ás leis eleitorais levadas a
Cabo por alguns candidatos, é hora de começarmos a mudar os rumos das práticas
eleitorais.
Em
primeiro lugar temos que dar a devida importância a função para qual estamos
elegendo estes homens e mulheres, eleitos para serem fiscais do fiel cumprimento
das leis que regem os direitos das crianças e adolescentes e lutarem para que
sejam respeitados em sua plenitude ora, se vamos eleger fiscais dos direitos de
alguém, teremos que exigir pelo menos dessas pessoas o enquadramento ás
prerrogativas da função. Como pode um conselheiro tutelar passar as crianças e
jovens com as quais vão ter contato as regras sociais estabelecidas pela
sociedade e pelas leis, se eles jogam por terra em busca de um emprego a ética
e a honestidade que deve ser base para todo ensinamento?
De
nossa parte o que o MP esta fazendo, se está e se fará, anulando esta eleição seria
nossa obrigação. Não aceitar a prática da compra/venda de votos, mais ainda quem
esta comprando e vendendo esta assinando um comprovante de desonestidade e,
tanto um quanto outro são párias.
O
que ocorreu nessa eleição é um retrato em 3x4 de como serão as eleições em
outubro visto, já estar ocorrendo desrespeito às leis com candidatos fazendo
propaganda extemporânea e sendo financeiramente alimentado por políticos que
vêm nessas candidaturas possibilidade de lucros/benefício.
Se
o MP realmente anular o resultado dessas eleições e mesmo que ele não puna os
candidatos que usaram de má fé ou de artimanhas para serem eleitos, vetando que
concorram ao cargo, caberá nós fazê-lo.
O
candidato que comprou votos, prova que não tem interesse em ser um conselheiro,
se chegar ao cargo irá apenas colocar no bolso o salário e aproveitar-se dele
para se auto promover visando apresentar-se como candidato a cargo eletivo,
ora, se já esta sendo desonesto agora imaginem se um dia chegar a vereança.
É
ai que entra a educação política e social, os candidatos que usam de práticas
abusivas devem ser descartados, se não pelo MP (se for é prova que o povo não
tem educação política sequer para eleger conselheiro tutelar, imagine vereador e
prefeito é por isso o MP tem que tomar para si o que é responsabilidade dos
cidadãos, que depois reclamam que o vereador A é um ladrão, o prefeito não faz
nada, só rouba,.etc., etc.,)
Provar
a compra de votos é difícil, outras práticas também, mais provar aos olhos da
lei é uma exigência do judiciário, para a justiça popular, muito mais eficiente
e rápida basta que se tenha atitude. Se muita gente diz que o candidato Zé de
Lia, comprou votos, todos sabem mais não podem provar (a justiça) com todas as
exigências da lei, que este candidato seja julgado e condenado, na eficiente e
rápida justiça popular, comprou voto, é bandido e bandido não pode ser eleito
para defender o direito de crianças e adolescentes quando desrespeita as regras
e as leis.
Portanto
se houver nova eleição que não sejam aceitos pelo povo candidatos apontados
como fraudadores, simplesmente não votando neles.
Isto
se mais uma vez o MP não ter que demonstrar que nosso povo é analfabeto político
e que por isso é governado por uma legião de ladrões.
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