Será que a revista VEJA perdeu aquela
sua cachoeira de informações?
NÃO DEIXEM QUE ABAFEM O MENSALÃO
QUEREM APAGAR OS CRIMES DO MENSALÃO
Muito extensa para alguns, a reportagem da revista com o título acima é excelente e merece ser lida em todos os detalhes (site abaixo, logo em seguida). Para facilitar a falta de tempo, aqui estão apenas alguns ítens em letras azuis.
Muito extensa para alguns, a reportagem da revista com o título acima é excelente e merece ser lida em todos os detalhes (site abaixo, logo em seguida). Para facilitar a falta de tempo, aqui estão apenas alguns ítens em letras azuis.
Com o julgamento do mensalão pelo Supremo a caminho, os petistas lançam
uma desesperada ofensiva para tentar desviar a atenção dos crimes cometidos por
eles no que foi o maior escândalo de corrupção da história brasileira - Daniel
Pereira e Hugo Marques.
Cartilha
Stalinista: Rui Falcão, presidente do PT (ao lado), e Marco Maia, presidente da
Câmara: para tentar apagar os crimes cometidos por petistas no mensalão, a
ordem é mentir até parecer verdade (Ag. Globo). Josef
Stalin, o ditador soviético ídolo de muitos petistas, considerava as ideias
mais perigosas do que as armas e, por isso, suprimiu-as, matando quem teimava
em manifestá-las.
... basta
uma contrariedade maior para que o espírito de papai Stalin baixe e rasgue a
fantasia democrática dos petistas parcialmente convertidos ao convívio
civilizado. A
contrariedade de agora é a proximidade do julgamento pelo Supremo Tribunal
Federal (STF) da maior lambança promovida pelos petistas com dinheiro sujo, que
produziu o escândalo entronizado no topo do panteão da corrupção oficial
brasileira com o nome de mensalão. Sussurre esse nome aos ouvidos de um petista nos dias que correm e ele
vai reagir como se uma buzina de ar comprimido tivesse sido acionada a
centímetros de seus tímpanos. A palavra de ordem emanada do comitê central
sairá automaticamente: "Isso é invenção da oposição e da imprensa!".
Como formigas guiadas por feromônios,
os militantes de todos os escalões, de ministros de estado aos mais deploráveis
capangas pagos com dinheiro público na internet, vão repetir disciplinadamente
o mantra de que o mensalão "foi uma farsa". Ele vai ser martelado
sobre os cinco sentidos dos brasileiros na tentativa de apagar os crimes
cometidos pelos petistas e, seguindo a cartilha stalinista, fazer valer as
versões sobre os fatos, transmutar culpados em inocentes e, claro, apontar
bodes expiatórios como responsáveis pelas próprias misérias morais que eles
infligiram ao país, a si próprios e a sua reputação, firmada quando na
oposição, de paladinos da ética. Esse processo perverso de reescrever a história está em curso em
Brasília, em pleno século XXI. Sua mais recente iniciativa é a
iminente instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do
Congresso Nacional, a primeira do governo Dilma Rousseff. O objetivo declarado
— e desejável — da CPI é elucidar os limites da atuação no mundo oficial do
contraventor Carlos Cachoeira, que
explorava o bingo ilegal em Goiás e se encontra trancafiado em presídio de alta
segurança. Acusado de receber dinheiro para defender os interesses do
contraventor no governo e no Legislativo, o senador Demóstenes Torres, do DEM, está a caminho de perder o
mandato . Razões para uma investigação
republicana, portanto, não faltam. O problema está nos objetivos subalternos da CPI, que os petistas e seus
aliados mal conseguem esconder nas conversas: criar um fato novo e, assim,
desviar o foco da atenção da opinião pública do julgamento do mensalão. Eles
esperam que as investigações produzam imagens que ajudem a demonstrar a tese
central do presidente Lula sobre o mensalão, a de que
o PT fez apenas o que todo partido político sempre fez. Esperam também criminalizar
jornalistas para quem Carlos Cachoeira serviu de fonte sobre o que ia nos subterrâneos
da corrupção no mundo oficial em Brasília, terreno
que ele frequentava com especial desenvoltura.
Em
resumo, o PT espera desmoralizar na CPI todos
que considera pessoal ou institucionalmente responsáveis pela apuração e
divulgação dos crimes cometidos pelos correlegionários no mensalão — em especial
a imprensa. Por quê?
Principalmente porque o esquema de compra de apoio parlamentar pelo governo do
PT começou a ser desbaratado em 2005, após
uma reportagem de VEJA mostrar um funcionário dos Correios cobrando e recebendo
propina em nome do PTB. Depois disso, o presidente do partido, o ex-deputado
Roberto Jefferson, revelou ao país que parlamentares recebiam dinheiro na boca
do caixa para votar com o Planalto. O chefe do esquema era o então ministro da
Casa Civil José Dirceu, que vivia repetindo o
bordão segundo o qual não fazia nada sem o conhecimento do presidente Lula. ... Foi tão grave e acintosa a agressão
dos petistas às leis brasileiras no mensalão que, tecnicamente, o presidente
Lula poderia ter sofrido um processo de impeachment. ...
Agora o
fantasma do mensalão volta a ameaçar a hagiografia do líder petista — e a ordem
de cima é atropelar quaisquer escrúpulos para preservar Lula. "A bancada
do PT defende uma CPI para apurar esse escândalo dos autores da farsa do
mensalão. É PRECISO QUE A SOCIEDADE ORGANIZADA,
MOVIMENTOS POPULARES, partidos políticos comprometidos com a luta contra a corrupção, como é
o PT (?), MOBILIZEM-SE para
impedir a operação-abafa e para
desvendar todo o esquema montado por esses criminosos, falsos moralistas que se
diziam defensores da moral e dos bons costumes", declarou Rui Falcão,
deputado paulista, presidente nacional do PT. A forma cristalina pela qual
Falcão explica os objetivos do partido na CPI parece a transcrição perfeita de
uma cartilha de propaganda soviética. Dado que os companheiros cometeram crimes
no mensalão e que esse fato é devastador para o partido que no passado empunhou
a bandeira da ética para vencer a antipatia e a desconfiança da classe média
brasileira, vamos tentar mudar a percepção da realidade
e acionar os companheiros para ver se cola a ideia de que o mensalão foi uma
armação cujos responsáveis, vejam só que
coincidência, estão todos orbitando em torno de um contraventor cujas
atividades vão ser investigadas por uma CPI.
Uma CPI dominada pelo PT e seus mais retrógrados e despudorados aliados é o melhor instrumento de que a falconaria petista poderia dispor... ... enquanto o triunfo final não vem, os falcões petistas vão se contentar em usar a CPI para desmoralizar todos os personagens e forças que ousem se colocar no caminho da marcha arrasadora da história, que vai lançar ao lixo todos os que atacaram o PT e, principalmente, seu maior líder, o ex-presidente Lula.
Não por
acaso, a estratégia que a falconaria petista está executando disciplinadamente
em Brasília saiu da cabeça de Lula (O PIOR CANCRO QUE JÁ ATACOU A POLÍTICA BRASILEIRA). Em
novembro de 2010, a menos de dois meses do término de seu segundo mandato, o
então presidente recebeu o ex-ministro e deputado cassado José Dirceu para um
café da manhã no Palácio da Alvorada. À mesa, Lula
prometeu a Dirceu, o mais influente quadro da engrenagem petista, que lançaria
uma ofensiva para desmontar "a farsa do mensalão" tão logo deixasse o
cargo. Não era bravata. Conforme prometido, essa cruzada para abafar o maior
escândalo de corrupção da história recente do país começou a se materializar em
pequenos movimentos. Foi ela que levou à eleição do petista João Paulo Cunha, um dos 36 réus no processo do
mensalão, para a presidência da Comissão de
Constituição e Justiça da Câmara em 2011, o que garantiu a ele uma posição
privilegiada para dialogar com a cúpula do Poder Judiciário. Foi ela também que
resultou na nomeação do petista José
Genoíno, outro réu no processo, para o
cargo de assessor especial do então ministro da Defesa, Nelson Jobim,
ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), justamente a corte que julgará
o caso.
...
...dois movimentos da reação capitaneada por Lula foram costurados nos bastidores. Fizeram parte de umaestratégia silenciosa destinada a reabilitar publicamente as estrelas petistas envolvidas até o pescoço com os desvios de dinheiro público para abastecer o caixa partidário. Uma tática deixada de lado na semana passada, quando o PT partiu para uma espécie de vale-tudo a fim de varrer para debaixo do tapete o esquema de compra de apoio parlamentar que funcionou durante o governo passado.A estratégia evoluiu para o uso da Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que deu origem à CPI. A ação da PF desbaratou um esquema de exploração de jogos ilegais comandado por Carlinhos Cachoeira e revelou uma rede suprapartidária de políticos envolvidos com ele. Além do senador Demóstenes, as investigaçõesatingiram o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, desafeto de Luladesde que declarou, em 2005, que alertara o então presidente da existência do mensalão.
Seus caciques sustentam que,
com a aproximação da data prevista
para o julgamento do mensalão
e diante da hipótese de uma
condenação,
não há o que perder na
arriscada aposta em tentar
menosprezar a inteligência das pessoas, ...
...zombar das autoridades que investigaram o caso durante anos, impor constrangimentos aos ministros do Supremo que se preparam para julgar o processo. É tamanha a ânsia de Lula e dos mensaleiros para enterrar o escândalo que, se preciso, o PT rifará o governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, que também aparece no arco de influência dos trambiques da máfia do jogo.
E, quando
alguém quiser rir de nossa cara,
lhe
daremos um soco .
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