sábado, 10 de dezembro de 2011

Cinco informações úteis não divulgadas! Principalmente a QUARTA

1. Quem quiser tirar uma cópia da certidão de imento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperAr um tempão na fila.
O cartório eletrônico, já está no ar! www.cartorio24horas.com.br

Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.
Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.

Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância.

2. DIVULGUE. É IMPORTANTE: AUXÍLIO À LISTA
Telefone 102... não!
Agora é: 08002800102
Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são importantes......
NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.
SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO VERDADEIRAMENTE GRATUITO.

Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.


3. Importante: Documentos roubados - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???

Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como:
Habilitação (R$ 42,97);
Identidade (R$ 32,65);
Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11)..

Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..

4) MULTA DE TRANSITO : essa você não sabia

No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.
Código de Trânsito Brasileiro
Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.

5) ARTISTA FAMOSOS FICAM EM FORMA COM EXERCICIO E DIETA?

Tudo mentira, os famosos tem uma receita secreta que deixa o corpo em forma sem esforço,
porisso conseguem perder peso muito rapido.
Tem uma coluna da Globo que mostra como funciona - http://www.colunaglobofamosos.com.br/

DIVULGUEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL. VAMOS ACABAR COM A INDÚSTRIA DA MULTA!!!!

Gostaria, se possível, que cada um não guardasse a informação só para si

Primeira-dama de Jaboatão defende, em tese acadêmica, legalização do plantio da maconha

Primeira-dama de Jaboatão defende, em tese acadêmica, legalização do plantio da maconha

POSTADO ÀS 20:38 EM 09 DE Dezembro DE 2011 - BLOG DO JAMILDO

A advogada Ana Karla Gomes, primeira-dama de Jaboatão dos Guararapes, revelou nesta sexta-feira ao Blog de Jamildo, em almoço comemorativo ao aniversário do prefeito, em sua residência, que escreve uma tese acadêmica onde defende a liberalização da maconha.

“A maconha causa menos malefícios do que a toxina do cigarro”, comentou.

A advogada contou que se interessou pelo tema por ter nascido em Lagoa Grande, na área do poligono da maconha, a partir de Salgueiro. Na sua avaliação, caso o plantio fosse legalizado, muitos trabalhadores não sofreriam violência para trabalhar em áreas de plantio clandestinos, muitas vezes enganados.

Ela disse que a tese de pós-graduação em direito penal será concluída em até dois anos, na Universidade Buenos Aires (UBA).
Evangélica, a primeira-dama acha que o tema não seria bem aceito pelos irmãos em cristo.

NÃO SEI BEM PORQUE MAIS OUTRA MATÉRIA ME CHAMOU ATENÇÃO
De: LARTE BRAGA

“QUEEEIMA ELE SENHOR!”
Laerte Braga
A figura mais importante do governo de Ronald Wilson Reagan, exerceu dois mandatos presidenciais, foi Billy Graham, à época o mais influente pregador neopentecostal nos EUA e chamado aqui no Brasil (veio ao País a convite do governo militar) de Billy Grana.
Ronald Reagan era democrata no início de sua carreira política e virou republicano com a seguinte explicação – “o Partido Democrata me abandonou ao deixar de ser o partido de Thomas Jefferson, Andrew Jackson e Grover Cleveland, para se tornar o partido de Karl Marx, Vladimir Lênin e Josef Stalin”.
Reagan, além de ator – papel que desempenhou na Casa Branca – era porta-voz da General Eletric e foi governador da Califórnia em dois mandatos. Eleito presidente em 1980 e reeleito em 1984. O vice era George Bush, pai do outro George, o tresloucado.
Ao ser eleito já era portador do mal de Alzheimer. Sua mulher Nancy Reagan cuidava das tarefas de governo nas crises presidenciais e mantinha as aparências de um casamento feliz, enquanto vivia um relacionamento paralelo com o cantor Frank Sinatra. As visitas de Sinatra à Casa Branca eram semanais.
A invasão neopentecostal na América Latina começou no início da década de 60, governo John Kennedy, com o programa Aliança para o Progresso. Entre outras coisas farta distribuição de leite em pó entre as populações mais pobres. O detalhe fica por conta de esterilizantes na composição do leite. E na chegada de pastores norte-americanos ligados ao esquema de Billy Grahan, no papel de coordenadores do esquema. No Brasil o alvo principal era o Nordeste.
As transformações vividas pela Igreja Católica desde a ascensão do cardeal Giuseppe Roncale (João XXIII) preocupavam Washington. A “opção preferencial pelos pobres”, as reformas do Concílio Vaticano II e a ação conscientizadora de clérigos católicos, tudo isso somado às simpatias despertadas em toda a América Latina pela revolução cubana, viraram pesadelo para a Casa Branca em tempos de guerra fria.
Os primeiros pastores aportaram, no entanto, no Chile, onde os americanos temiam a ameaça eleitoral, a vitória de Salvador Allende em eleições presidenciais.
Chegaram com a bíblia, todo o arsenal de um agente da CIA – AGÊNCIA CENTRAL DE INTELIGÊNCIA – e se espalharam pela região afora, com especial atenção ao Brasil, o maior e mais importante país latino-americano, também sob um governo que desagradava a Washington. O de João Goulart.
Há todo um processo nesse caminho, acabou, entre nós, resultando no golpe de 1964, quando juntaram as elites econômico/financeiras, latifundiários e parte das forças armadas (cooptada e comandada por um general norte-americano), como anos depois, na deposição e assassinato de Allende e um banho de sangue em toda a America Latina, a exceção de Cuba, evidente.
Os primeiros pastores tinham também a tarefa de formar seus congêneres brasileiros e aí surgem figuras nefastas como Edir Macedo e toda uma corja trazendo atrás da fachada, a religião, um projeto político de extrema-direita, recheado de preconceitos, da velha hipocrisia da sociedade norte-americana e com a tarefa, entre outras, de anular os impactos da nova Igreja Católica (isso até quando puseram as mãos no Vaticano, quando compraram o colégio cardinalício elegendo o polonês Karol Woytila, o papa João Paulo II. Registre-se que para isso tiraram o banco do Vaticano da falência e evitaram a eleição do cardeal brasileiro Aloísio Lorscheider, um dos favoritos para suceder João Paulo I).
Essa missão de comprar os cardeais coube ao cardeal norte-americano Marcinkus, que, anos mais tarde, já principal mentor de João Paulo II, teve a prisão decretada pela justiça da Itália por fraudes bancárias. Bandido lato senso.
Segundo o pastor Billy Grahan o “homossexualismo era coisa do diabo”. Um dos mais íntimos amigos de Grahan era o diretor do FBI – FEDERAL BUREAU OF INVESTIGATION – J. Edgard Hoover, que era homossexual.
Os neopentecostais chegam ao Brasil vestido do puritanismo norte-americano. Acham um público alvo fácil de ser alcançado, num País marcado pelas enormes desigualdades sociais e por uma cúpula da Igreja Católica, até então majoritariamente conservadora, refletindo a luta entre esses e os que emergiram na Teologia da Libertação, dentre eles figuras notáveis como o arcebispo Hélder Câmara.
São inexpressivos quando do golpe militar de 1964, mas têm consciência do papel que lhes cabe e das perspectivas do “mercado religioso” para o futuro. Em curto, médio e longo prazo.
Crescem e prosperam aliados a ditaduras militares em toda a América Latina. A principal missão, a de aquietar a classe trabalhadora prometendo-lhe mansões no céu (proporcionais ao dízimo pago) em troca do sofrimento aqui na Terra.
Ao longo dos anos montam um aparato de tal ordem, uma estrutura de tal peso, que hoje controlam bancos, canais de televisão, emissoras de rádio, jornais, revistas, têm um partido político e uma bancada – a bancada evangélica –. Divididos em várias confissões (o olho grande do lucro percebido por vários dos “bispos” e “pastores”), com raras exceções, juntam-se na maior quadrilha religiosa que o País já conheceu.
O maior deles, Edir Macedo, bispo e dono da Igreja Universal, mora em Miami, responde a vários processos por fraudes, lavagem de dinheiro, etc (há um vídeo na rede de computadores onde ensina pastores a tomar dinheiro dos fiéis), mas tem a cobertura dos podres poderes da extrema-direita aqui e lá nos EUA.
Numa entrevista recente à sua própria rede de tevê, a RECORDE, afirma que seu sonho é criar igrejas nos países muçulmanos. Na prática é uma operação política financiada por Washington e o que Washington representa. Tem várias igrejas em Israel, com o consentimento do governo terrorista de Tel Aviv, numa espécie de abre caminho junto a muçulmanos residentes em Jerusalém e outras cidades israelenses. Uma espécie de cavalo de Tróia para os países de maioria muçulmana.
Há algum tempo os principais líderes neopentecostais deixaram de lado os ataques virulentos contra a Igreja Católica (um deles num programa de tevê chutou a imagem de Nossa Senhora da Aparecida, padroeira do Brasil causando reações indignadas de católicos e não católicos) e começaram a investir contra religiões afro-brasileiras. Umbanda e Candomblé. E muitas vezes com uma agressividade que requer ação policial para evitar problemas maiores.
Quando um senador pedófilo, pastor, Magno Malta (o inquérito foi aberto na cidade de Cachoeiro do Itapemirim e sumiu misteriosamente) numa reunião no Senado Federal para discutir o projeto de lei que criminaliza a homofobia, afirma que “ninguém pede para nascer negro, ninguém pede para nascer índio” e distribui asneiras e preconceitos desse jaez, ao condenar às fogueiras do inferno o homossexualismo, está, por exemplo, na hipocrisia que serve de fachada a outros objetivos, o capitalismo em sua forma mais perversa e cruel (se bem que o capitalismo por si só é perverso e cruel), condenando às fogueiras do inferno toda a obra de Leonardo Da Vinci. Ou de Oscar Wilde. Todo o legado de Sócrates trazido ao conhecimento da humanidade por Platão. Está querendo ver arder em chamas o trabalho da extraordinária escritora Simone de Beuvoir e vai por aí afora.
E acima de tudo ao sugerir que se nasce negro ou índio sem pedir, afirmando a superioridade branca.
Magno Malta comprou, com as tais verbas parlamentares, uma ambulância por 400 mil reais e está indiciado na CPI do Sanguessuga.
Não está nem um pouco preocupado com a questão do homossexualismo. Desfralda uma bandeira recheada do falso moralismo, da hipocrisia, do cinismo, num projeto político que tem como meta transformar o Brasil num País sepultado sob o fanatismo religioso, enquanto figuras como ele, se transformam em imperadores da verdade absoluta e de todos os grandes “negócios”.
As elites econômicas torcem o nariz em suas festas regadas a Chiquinho Scarpa e “socialites recentes”, mas na penumbra dos porões fétidos que freqüentam, desmancham-se em sorrisos.
Valem-se, os neopentecostais, da fraqueza da Igreja Católica sob papas de extrema-direita e geradores de um retrocesso sem tamanho na Igreja de Roma, como das debilidades naturais de uma parcela ponderável da sociedade soterrada numa avalancha de problemas tanto de natureza financeira, de sobrevivência, como existenciais, num mundo de espetáculo gerado pelo capitalismo. Sabem aproveitar isso, são parte disso, desse mundo.
Magno Malta, por exemplo, no episódio da prisão dos donos da cervejaria Skincariol, emvolvidos em fraudes contra o fisco, lavagem de dinheiro, era o canal, através de uma de suas igrejas, para esse tipo de prática. Várias obras públicas realizadas pelo DENIT (antigo DNER) foram superfaturadas e um dos irmãos do senador era o responsável, foi afastado por isso, tinha alto cargo no Departamento. O dinheiro era lavado nas igrejas dirigidas pelo senador.
Mas é senador, continua solto, impune, pior, vendendo o peixe do fascismo/evangélico, uma das mais perigosas hecatombes – sem exagero – que se abate gradativamente sobre os brasileiros.
O ramo é tão próspero, que já é possível encontrar em uma das igrejas neopentecostais do Brasil, um spray desenvolvido por um espertalhão (pastor) que se usado, espanta o demônio.
Não significa que não existam pastores sérios, uns dois por cento, ou que os fiéis sejam cúmplices. São apenas incautos ludibriados em sua boa fé e suas dificuldades por bandidos travestidos de emissários divinos.
A maior parte dessas igrejas/seitas usa ONGs como agentes para recebimento de verbas públicas, lavagem de dinheiro e práticas outras, pois o espectro criminoso desse pessoal é o mais amplo possível.
OGNs são pragas inventadas pelo capitalismo no seu braço corrupção, braço, lógico, que lhe é implícito. Nasce com ele, inventado desde o cisma de Martin Lutero, ainda que tenha passado por várias denominações.
Quando Karl Marx disse que “a religião é o ópio do povo”, não o fez em sua extraordinária obra – O CAPITAL –, mas num poema texto, analisando as condições dos trabalhadores britânicos, em sua época e naquele espaço, a brutalidade de jornadas de até 20 horas diárias, sem folga semanal, sem qualquer direito mínimo, elementar. Não estava definindo a religião em sua essência como algo nocivo, mas cúmplice do processo capitalista de exploração do homem pelo homem.
É uma realidade brutal até nossos dias. Existe na China e seu milagre econômico. Nos trabalhadores escravos na Indonésia, no Timor, nas fazendas do latifúndio brasileiro e nos zumbis que andam pelas ruas e shoppings de nossas cidades fazendo do espetáculo do consumo o combustível do vazio da vida até que chegue a hora do Valium ou o desespero do nada. Ai senta e chora porque Fátima Bernardes saiu do JORNAL NACIONAL.
Parafraseando um senador de direita, Luís Viana Filho, ao criticar a obra de Raimundo Magalhães Júnior sobre Rui Barbosa, “Magno Malta é apenas uma mosca na asa da águia”, se tomarmos o ser humano – com muita bondade tal o grau de alienação – como águia.
O que essa gente produziu, gerou? Anthony Garotinho, Rosinha, etc, etc, etc. Na minha cidade o “pastor” Carlos, ex-prefeito conhecido como Bejani, lavando o dinheiro público roubado ao cidadão e ludibriando o cidadão em suas “pregações”, movidas a dízimo.
Magno Malta não é homofóbico è bem mais que isso, é sem vergonha.
A palavra de ordem em suas igrejas costuma ser “QUEEEEIMA ELE SENHOR!”
Rende rios de dinheiro e mantém escancaradas as portas para o capitalismo e sua crueldade.
A bênção meu pai Xangô, minha mãe Iansã. Salve São Jorge, vencedor de demandas impossíveis, legionário de Ogum.
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Alberto Figueiredo
Deseja aos outros o que desejares para ti!
A mim pobre e iletrado mortal depois de ouvir: Jesus é o caminho eu sou o pedágio (Edir Rato Macedo e ver propaganda de Spray tira demônio de outro anjo ou da fé como moeda de troca por outros abençoados), resta cada dia mais me ater às confissões e conversas diretamente com o Criador sem interferência ou emissários pedem ao meu Irmão ou diretamente a Ele, se for do seu agrado e merecer, receberei, não busco mais FDP nenhum para intermediar entre mim e meu Pai. Por sinal, sou pai, cheio de defeitos, fraquezas e incompreensões mesmo assim meu filho não precisa que meu vizinho doutor interceda por ele.      

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

COMO JÁ DEVERIA ESTAR A ESTRADA DE CURCURANA CASO O VENTO NÃO LEVASSE O DINHEIRO DA OBRA!

MATÉRIA RETIRADA DO BLOG CABO EM ALERTA


VIOLÊNCIA SE ESPALHA NAS PRAIAS DO CABO
Povoação e explosão econômica da região provocam mazelas comuns nas cidades grandes

Do Jornal do Comércio
Bruno Albertim

De um lado, a Reserva do Paiva, um eldorado litorâneo onde o aluguel de uma casa de cinco quartos, 800 metros quadrados, pode custar R$ 30 mil por mês. Na outra extremidade, o Complexo Industrial Portuário de Suape, símbolo da decantada redenção econômica que pode, numa perspectiva cheia do otimismo provocado pelo assunto, tornar o PIB pernambucano equivalente ao de todo o Nordeste em duas décadas. Entre o luxo e o porto, há um conjunto de praias onde quintais viram cortiços, invasões ocupam matas, favelização e águas cristalinas são tão comuns como a violência típica dos subúrbios do Recife. Assaltos e homicídios constantes como coqueiros. Agora, no Cabo de Santo Agostinho, o terror tem vista para o mar.

“Nunca mais volto numa destas praias”, diz o montador Marcelo Alexandre da Silva, 40 anos. No dia 23 de outubro, o funcionário da Odebrecht foi encontrado semimorto, depois de ter a casa assaltada em Enseada dos Corais. Milagrosamente, recupera-se de um traumatismo que deixou a cobertura do crânio frágil como a de um recém-nascido. “O médico disse que se um caju cair na minha cabeça, morro”, comenta. “Ali, não tem uma semana sem homicídios. Não deixo amigo ou parente passear naquela região.” Marcelo havia se mudado para o litoral porque, além de estar perto do trabalho em Suape, pensava em recuperar a qualidade de vida que o Recife violento e engarrafado não permitia. Uma ilusão litorânea.

Enquanto Suape não faz o PIB de Pernambuco pular dos atuais R$ 80 bilhões para R$ 400 bilhões e um Plano Diretor para a zona de influência do complexo não passa de uma série de projetos em rascunho, sobram mazelas sociais nunca vistas desde que o porto surgiu há 33 anos. “Isso aqui parece o paraíso. Mas é o inferno disfarçado”, compara o alemão Gerard Sattelmayer, 56, com residência provisória em Gaibu. Mora na praia enquanto trabalha num sistema de engenharia industrial no Centro do Cabo. Ele já viu dois tiroteios diante das piscinas naturais que emolduram a janela de sua suíte. “Só saio do hotel para o trabalho”, afirma o engenheiro. “Vi um homem matar duas pessoas na praia e sair andando.”

Longe de ser privilégio de um gringo facilmente identificável para bandidos em busca de desavisados, a violência é rotina da gente bronzeada que se confunde com a paisagem. “A Ponte do Paiva, infelizmente, não trouxe só o progresso”, diz o comerciante Eduardo de Carvalho, 42. Morador de Itapuama, ele foi viver no balneário, há 18 anos, em busca de sossego. “Agora, ninguém tem coragem de ficar na rua à noite.” Com o sereno, o silêncio é total na vila. Luzes acesas indicam moradores trancados em casas. O medo alterou os hábitos locais. “Ninguém daqui vai à praia aos domingos. Vez ou outra, há tiroteios.”

A violência não é apenas uma ameaça à vida do comerciante. Virou história concreta. No começo do ano, um homem foi morto na loja que alugara no térreo de sua residência. “Meu inquilino sofreu dois assaltos em menos de 15 dias no restaurante que montou. No último, o noivo de uma funcionária foi assassinado.”

É notória a diferença entre as praias vizinhas do Paiva e de Itapuama. Nos 8,5 quilômetros do Paiva onde, segundo o slogan, “Um estilo de vida único espera por você e sua família no primeiro bairro 100% planejado de Pernambuco”, seguranças e câmeras discretas mal atrapalham o canto dos pássaros. Nas outras praias, puxadinhos e casebres encastelam-se uns sobre os outros. Esgotos correm na rua. E, mais que isso, sobra gente. Muita. E de sotaques variados. São pelo menos 47 mil homens envolvidos nos três maiores equipamentos econômicos do complexo.

Nos bastidores, comenta-se que, para cumprir as metas ousadas, Suape saiu contratando desesperadamente peões de fora do Estado. Sem critérios. “Todo mundo aqui sabe que os canteiros estão cheios de bandidos com documento falso. À boca miúda, sempre um comenta que outro tem um, dois homicídios nas costas”, diz, em reserva, um funcionário do estaleiro.

As ocorrências se multiplicam como ondas. Há três meses, a fotógrafa Luciana Ourique foi amarrada numa árvore com mais três amigos por assaltantes. Abordados depois de passar o dia na paradisíaca Calhetas, teve o carro roubado. “Eu ia duas vezes por mês com meus filhos. Nunca mais volto àquela praia. É muito triste.”
E não é de agora. Há mais de um ano, a arquiteta Vera Pires foi feita refém com mais 12 argentinos hospedados em sua casa, em Enseada dos Corais. “Os bandidos eram de fora.” Enquanto forasteiros invadem o litoral, veranistas evitam suas casas. “Quem tem casa por lá, vai pouco, e com medo”. Onde antes havia muros baixos e gramados, surgem grades e cercas elétricas. Saem cabanas e terraços. Chegam muralhas à beira-mar.

Estudioso do assunto, o cientista político José Maria Nóbrega diz que houve redução de homicídios no Cabo, nos últimos três anos. “De 2008 a 2010, o número de assassinatos caiu de 169 assassinatos para 126.” Mas ele pondera: “Isso não quer dizer que não tenha havido aumento localizado de ocorrências”, diz, lembrando de um movimento clássico da criminalidade. “Se há aumento específico de riqueza numa área, há também um aumento da bandidagem atrás de oportunidades criminosas. O crescimento econômico de um Estado, dada a fragilidade de seus aparatos coercitivos, aumenta sim a violência”, analisa o autor de Homicídios no Nordeste Brasileiro, a ser lançado pela Universidade Federal de Campina Grande.

Segundo dados oficiais da Secretaria de Defesa Social, apesar de ter havido uma redução significativa de 26,2% no número de homicídios, entre 2008 e 2009, o Cabo de Santo Agostinho teve um ligeiro aumento (1,1%), na quantidade de assassinatos no biênio seguinte. Também sob a influência de Suape, Ipojuca teve redução de 16,1%. “Como o Cabo abriga maior parte dessa nova população, as ocorrências criminais tendem a se concentrar ali”, reconhece o titular da Defesa Social, Wilson Damázio. O secretário anuncia que, diante do quadro, dois grandes centros integrados de segurança serão implantados no próximo ano no Cabo. Um deles no complexo industrial.

COMENTÁRIO DO AUTOR DESTE BLOG:- Alberto Figueiredo

E ainda aparecem gênios das lâmpadas apagadas que querem dividir o ICMS gerado por SUAPE entre todos os municípios, continuo dizendo, pode até ser daqui a dez anos quando Cabo e Ipojuca tiverem se adaptado e se estruturado corretamente, as duas serão as primeiras vítimas do crescimento desordenado. Muito pelo contrário, os governos federal e estadual deveriam investir para que esta estruturação fosse feita o mais rápido possível. Isso é quase impossível devido a período. Estamos a um ano de eleições municipais e muito das verbas que porventura aqui cheguem, serão desviadas para campanhas políticas. A PMPE que faz o policiamento preventivo já deveria ter triplicado de efetivo, obras importantes ficam paradas levando os contribuintes à loucura (Estrada de Curcurana).Pontezinha quase duplicou o número de habitantes, ainda não tem uma delegacia ou policiais de moto ou bicicleta patrulhando ás ruas diuturnamente, a droga toma conta de tudo, crianças se vêm atraídas pelo dinheiro fácil quer delas ou da prostituição, bares abrem às portas dos colégios.
D e de quantos homens dispõe a PMPE (18° batalhão) para manter a ordem em todo o município, podem mandar o mais competente na área de segurança, de mãos atadas pela falta de recursos, ninguém conseguira nada, já devemos dar graças a Deus por termos um comando atuante e com pés no chão. Mais isso não basta ou antes, muito antes de atingirmos 200 bilhões metade do Cabo e Ipojuca terá virado praça de guerra, cidadãos morrendo às portas dos postos de saúde, crianças sem escolas e desastres provocados por falta de estrutura rodoviária e mais favelas em quase todas as áreas do município
Sabem porque é tamanha minha indignação?  
DE ONDE SAIU ESTA FOTOMONTAGEM? 
NOTEM A ESTRADA DE CURCURANA VEM DA PRAIA À BR101 SEM CURVAS E COM SAIDAS LARGAS. 



NOTEM NÃO É COISA NOVA



EU NÃO INVENTEI ISSO



ENTÃO! PORQUER TRABALHADORES, MOTORISTA, PEDRESTRES, MORADORES OU NÃO DOS LOCAIS CORTADOS PELA ESTRADA DE CURCURANA SOFREM DIARIAMENTE COM ENGARRAFAMENTOS E RISCOS DE VIDA?