quinta-feira, 22 de julho de 2010

A Praça, o sítio histórico, o passado. O que virá?


Dá medo!
Toda vez que se fala em fazer praça, o povo de Pontezinha perde uma área de laser.

Estou pondo esta matéria no blog por estar diretamente ligada a minha comunidade e a ação se tornar parte de um problema que já se arrasta anos a fio. Incluo os comentários que foram feitos para que se possa acompanhar a visão de muitos sobre o problema


Prefeitura do Cabo contrata Empresa para construir Praça com dispensa de licitação pela bagatela de R$ 408.032,24


A Prefeitura do Cabo fez a divulgação através do Diário Oficial. Os termos deste engodo com o dinheiro público.


Em Plena época de Campanha eleitoral, achando que estaremos desatentos nos atos da Prefeitura, mais uma vez a mesma tenta de forma inequívoca e amadora, fazer e acontecer para que sua vontade ou de alguns, que fazem a administração, tentam de todas as formas de burlar as leis federais.


No caso em vigência a contratante (Prefeitura do Cabo) contrata uma empresa para a construção de uma Praça em Plena divisa de Jaboatão dos Guararapes, tentando assim deixar os tramites deste ato, bem longe das vistas dos munícipes desta Cidade veja abaixo:


PREFEITURA MUNICIPAL DO CABO DE SANTO AGOSTINHO


SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSUNTOS JURÍDICOS


COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO


EXTRATO DE DISPENSA Nº 013/UG:PMCSA-SEMSP/2010


PROCESSO Nº 126/UG:PMCSA-SEMSP/2010


Ratifico a Dispensa nº. 013/UG:PMCSA-SEMSP/2010 –Serviços de construção da praça Ferroviária no Distrito de Pontezinha. – Fundamento – Art. 24, inciso XI da Lei 8666/93 e suas alterações.


Contratado: JEPAC CONSTRUÇÕES LTDA- CNPJ nº 03.608.944/0001-34- Endereço: Av. João Gomes de Lucena nº 3429,São Cristovão – Serra Talhada – PE – CEP: 56912-000 Valor Total – R$ 408.032,24- – Prazo de Execução dos Serviços: 06 (SEIS) MESES – José Maria P. de Castro –Secretário Executivo de Manutenção e Serviços Públicos – Cabo de Santo Agostinho 19 de julho de 2010.


O que mais me incomoda com este tipo de ato é que não temos maiores detalhes, sobre os tramites tratados deste contrato o que nos deixa a falar sobre a dispensa.


Que tipo de Praça será construído será que esta empresa detém uma tecnologia que só ela pratica?


Se por algum acaso, for uma obra de arte faraônica, exclusivista de um novo tempo com que cara ela vai ter?


Para tanto caros amigos, esta é mais uma das brechas que as Leis deste país, da a vários gestores e administradores de ordenação de despesas, deixando os com livre atos para impunidade o que só será descoberto pelo Tribunal de Contas daqui a 5 ou 8 anos.


Portanto apelamos a Promotoria do Cabo de Santo Agostinho que analise este contrato, pois em época de eleição, tudo pode acontecer.


Matéria publicada no PortalCabo - Créditos (MOURA)-20/07

Comentários:


1. Alberto Figueiredo disse: julho 21, 2010 às 9:12 am
Peraí!
Vamos ver se entendi.
Esta área que esta sendo mostrada na foto aérea (Praça da Estação) não é aquela onde existia um campo de futebol e se realizava a festa da padroeira que um prefeito destruiu e junto com o campo a alegria dos jovens e coroas de Pontezinha e lá construiu (com dinheiro que daria para fazer um razoável estádio) um mini campo gradeado para lazer dos amantes dos esportes, cujo acesso é cobrado (e cujo pagamento deveria ser feito via DAM) mais que é pago ao encarregado pessoa diretamente ligada a gestão anterior mais devidamente apadrinhada por um dos três super secretários da atual gestão e que este pagamento deveria ser usado para manutenção e aperfeiçoamento do “complexo” (que esta todo degradado)

e patrocinar o campeonato de futebol de Pontezinha “por sinal no último campeonato o único time de Pontezinha que participou foi exatamente o que tem como presidente o gestor do mini campo, pois todos os outros protestavam contra as medidas arbitrárias em uso (e o campeonato de Pontezinha foi realizado com times da Vila Sotave, Prazeres e Barra de Jangada).


Não estará ainda esta área inclusa no perímetro que foi chamado e defendido pela prefeitura (gestão anterior e acatada pela atual) como área de patrimônio histórico (provavelmente por haver a possibilidade de por aqui se encontrar algum vestígio do cocô do cavalo de Duarte Coelho), ou preservar as casas que remetem os pontezinhenses as lembranças das tragédias da era de ouro da querida e amada Permanbuco Powder Factory (fábrica de pólvora) cuja herança deixada foram viúvas, órfãos e mutilados?


Será nesta área que se erguerá a praça de entrada do Município do Cabo? Ótimo! Parabéns!


O Povo de Pontezinha já acostumado a morar no feofó do Cabo, agora terá um cartão postal mesmo arriscando suas vidas na Avenida Horácio Ferraz, sem acostamento, sinalização, fiscalização eficiente.


Mais uma coisa, por falar em dinheiro, valores para se construir uma praça onde andará o dinheiro que foi recebido na gestão anterior pelo município para o tal sítio histórico?


Tudo aqui em Pontezinha é mais caro que no resto do mundo. Aquelas jardineiras em frente aos boxes/ Arco íris, (apenas as jardineiras e a calçada) custou na época R$220 mi e alguma coisa, dava para fazer praça até a divisa Cabo / Jaboatão.


O mais intrigante é como se pode gastar R$400 mi num lugar que não existe, pelo menos oficialmente, pois, Pontezinha não consta do mapa do estado, não aparece no perfil municipal enviado a CONDEPE / FIDEN – ainda não teve sua área devidamente demarcada, (os moradores desta área não sabem se moram no Cabo ou em Jaboatão), os comunicadores e políticos (quando aparecem em busca de votos) costumam dizer: Cabo; de Pontezinha a Jussaral! É mesmo?


Bem! Vamos colocar mais R$ 408.032,24 na conta de Pontezinha, teremos uma linda praça e que mesmo sendo uma área industrial não tem uma creche de vergonha, um posto de atendimento 24 horas, banco, delegacia, sinalização e fiscalização eficiente de transito, segurança e áreas de laser. (desculpem! Teremos agora com a nova praça) que deverá ser inaugurada o mais próximo possível das eleições.
Será que depois de um ano estarão assim: Praça do América
Ou assim

Pç. Santa Rosa

Mesmo e apesar de tudo, porque sem licitação? É urgência urgentíssima? Nenhuma outra construtora esta qualificada para realizar este projeto arrojado? Quem sabe não seja nesta praça construída uma base da qual partirá um teleférico que levará os turistas até Suape?
Agora entendi!


1. renato disse: julho 21, 2010 às 12:05 pm


e mesma que o prefeito que o prefeito de nossa cidade que modernizar o espaço exitente nao deixa uma imagem feito ta hoje ….


o prefeito lula cabral tem cumprido seu compromisso com os cabenses e tambem por ter cumprido 100% das obras d pac , ……


1. Alberto Figueiredo disse: julho 21, 2010 às 4:49 pm
Alguém aqui comentou que o prefeito Lula Cabral não fez obras? Que não cumpriu o estipulado pelo PAC? Que este lugar está lindo e não precisa de cuidados?


Merda! O que mais irrita é gente que não sabe diferenciar (as obras de arte de mestre Picasso da p… de aço do mestre de obras), ainda querer criticar os outros.


Quer dizer que Lula é o maior prefeito que o Cabo já teve? Diga, tem todo direito.


Eu também votei nele, nem por isso vou dizer que ele é um grande prefeito, pois não é.


Mais o que está escrito acima é para mostrar com que facilidade o dinheiro do povo escoa pelos ralos sem que tenha ninguém que impeça.


Já que você é um grande defensor dos gestores, visto que a maior parcela de critica foi dirigida aos anteriores e que você na ânsia louca de babar não notou, procure responder aonde esta o dinheiro que veio para demarcação do polígono do sítio histórico e explicar como, com R$ 408.000,00 O atual prefeito vai fazer uma praça tomando toda esta área e um dos anteriores gastou metade para fazer 1/3 desta.


Entenda nobre causídico defensor do indefensável o problema não é apenas o dinheiro, é a forma de como vai ser usado, sem licitação.


Será que dá para o nobre entender e explicar?


Acho melhor você pedir ajuda ao setor jurídico, o chefe é mestre nessas explicações, ainda por cima com uma comissão de licitação mais suja que as almas de 99% dos políticos.


1. joao savio dos santos lima disse: julho 21, 2010 às 9:33 pm


Alberto Figuieredo, não existe o presente sem lembrarmos o passado, voçê foi direto e objetivo com suas palavras que são verdadeiras e Vç conhece bem este lado, vive e convive com os problemas políticos e sociais do Cabo e principalmente de Pontezinha onde é o seu domicílio. Vamos lembrar a questão dos moradores da vila da Fábrica de Pólvora, um processo de tombamento que impede os proprietários das casas reformarem seus imóveis de acordo com sua vontade, nã campanha da atual gestão foi pronunciado que logo que a mesma assumisse a Prefeitura iria resolver e acabar com este impedimento que não acaba…


Alberto, valeu voçê retirou do fundo do baú coisas que pra muitos incomodam!!!

Repassei toda matéria e comentários, pois, estando no “Defensores de Pontezinha”, pode ser que alguns cidadãos dêem suas opiniões, quiçá cheguemos até a encontrar soluções para estes problemas que atingem nossas comunidade e se arrasta a longo tempo sem previsão de solução.
joao savio dos santos lima disse:


julho 21, 2010 às 9:33 pm Alberto Figuieredo, não existe o presente sem lembrarmos o passado, voçê foi direto e objetivo com suas palavras que são verdadeiras e Vç conhece bem este lado, vive e convive com os problemas políticos e sociais do Cabo e principalmente de Pontezinha onde é o seu domicílio. Vamos lembrar a questão dos moradores da vila da Fábrica de Pólvora, um processo de tombamento que impede os proprietários das casas reformarem seus imóveis de acordo com sua vontade, nã campanha da atual gestão foi pronunciado que logo que a mesma assumisse a Prefeitura iria resolver e acabar com este impedimento que não acaba…

Alberto, valeu voçê retirou do fundo do baú coisas que pra muitos incomodam!!!

Alberto Figueiredo disse:

julho 22, 2010 às 2:11 am Obrigado Dr. João!

Conto com seus comentários com referência a este problema no “Defensores de Pontezinha” – http://defensoresdepontezinha.blospot.com.br, ou qualquer outro que deseje expor. Moura e o PortalCabo “O Portal da Cidade”, vigilante da cidadania e dos direitos do cidadão continuará em busca de respostas para seus questionamentos, no blog, estaremos apontando este e outros problemas que afligem a comunidade de Pontezinha.

Um abraço

joao savio dos santos lima disse:

julho 22, 2010 às 5:04 pm Caro Alberto Figuiredo, saudações cordiais…

Quero agradecer o espaço e a oportunidade a mim dispensada, aproveito para esclarescer um pequeno equívoco ao me respostar; Eu, João Sávio dos Santos Lima, não sou o Dr. que é mádico e ex-parlamentar da Câmara Municipal do Cabo de Stº Agostinho, Êle que para mim prestou relevantes serviços a coletividade, principalmente aos menos afortunados, na área de saúde e etc.Sou apenas um simples cidadão, operário industrial, apreciador da literatura popular e de uma boa leitura, assim como suas crônicas e opiniões no Portal Cabo, sem esquecer do Moura e demais colaboradores que têm o cuidado de fazerem bem feito!!!
– A todos que integram o Portal Cabo, peço desculpas pelo equívoco causado…
Abraços

Caro João Sávio, note que escrevi Dr. João e não Dr. João Sávio. O Dr. foi uma forma de agadecer o reconhecmento.

ESTA MATÉRIA TERÁ CONTINUIDADE, PODEM ESPERAR!

terça-feira, 20 de julho de 2010

O POVO COM A PALAVRA

EDITORIAL: O povo com a palavra



Publicado em 18/07/2010 por Redacao TP - JORNAL TRIBUNA POPULAR

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A discussão em torno da proposta da empresa Recife Energia de instalar no Cabo de Santo Agostinho uma caldeira de biomassa ou “incineradora de lixo”, como definem as forças opositoras, promete ainda muitos capítulos. E isso é muito importante que aconteça. Pela polêmica causada, nenhum ponto pode deixar dúvidas e no momento elas (as dúvidas) são muitas, com opiniões de autoridades frontalmente contrárias ao que pregam os defensores do projeto.

Para ampliar a discussão, surge a proposta de se realizar um plebiscito. Significa que, se aprovada a consulta popular pela Câmara Municipal, o empreendimento precisará ter o SIM da maioria da população. Atualmente, apesar de ter crescido a reação à proposta, a discussão ainda se restringe a entidades e audiências públicas, sem a participação popular desejada pelos que dizem NÃO, ao projeto.

Ao propor a realização do plebiscito (em documento protocolado na quinta-feira, 15, na Câmara Municipal do Cabo), o vereador Ricardo Carneiro, o Ricardinho, ressalta que o próprio Relatório de Impactos Ambientais (Rima) deixa claro tratar-se o empreendimento de algo “altamente danoso” para o município, causando problemas de poluição do ar, do solo, dos rios e até sonora.

O presidente da Câmara Municipal do Cabo, vereador Gessé Valério, já afirmou que a Casa Legislativa está atenta à questão e de prontidão para atuar caso seja comprovado que o empreendimento causará “malefícios” à população.

Importante que a Câmara do Cabo vote o pedido de plebiscito logo após a volta do recesso parlamentar (primeira semana de agosto). E mais importante: que aprove o direito constitucional de a população discutir e decidir sobre o tema, que de tão relevante proporcionou a criação recente do Movimento Eco Vida, que reúne 36 entidades e conceituados ambientalistas.

 ISTO  É O QUE FAZ A DIOXINA - O PRESENTE QUE ESTA USIA TRARÁ PARA O  CABO!
Alberto Figueiredo
O que mais desejam os ilustres vereadores do Cabo?


Conforme as palavras do Presidente da Câmara Municipal do Cabo, (que espero não seja a voz da maioria, pois mesmo sendo o presidente não poderá impedir que seja feita isto se os outros não forem apenas lagartixas) Gessé Valério, já afirmou que a Casa Legislativa está atenta à questão e de prontidão para atuar caso seja comprovado que o empreendimento causará “malefícios” à população.


Quer dizer que se for comprovado, tomando por base declarações de técnicos da CPRH e da Recife Energia que jurarão de pés juntos que esta usina não trará malefícios à população o ilustre presidente estará de prontidão para desaprovar a consulta popular?


Que impressionante!


Os vereadores vão ouvir as autoridades ambientalistas do estado e se estas (que são reconhecidamente "por irrestrita obediência ao governo" favoráveis dizerem que esta bomba não trará danos, a câmara rejeitará o pedido de plebiscito?)
Provar que é danoso?
Senhor presidente, com todo respeito que lhe tenho esta declaração é um tiro em vosso honorável pé.
Em todas as audiências, reuniões, encontros que foram feitos para que pessoas, não apenas técnicos, mais de muitos que estudam, estudaram e se informam à fundo dos processos hoje existentes no mundo para esta prática já provaram e comprovaram que é social, ambiental e economicamente inviável, mesmo tendo que ouvir a cartilha decorada e até esquecida (Não sei quais impactos ela pode causar, disse o técnico da CPRH).
Que provas maiores o senhor quer? Sabe-se que em todos os países que esta prática foi adotada, as usinas estão sendo desativadas.
Se o senhor ouvir os técnicos da CPRH eles dirão que este tipo de usina usa uma tecnologia avançadíssima e que não haverá riscos para a população, se ouvir ou LER estudos feitos por dezenas, centenas de técnicos mundialmente conhecidos saberá que não existe um processo 100% seguro. Isto tomando por parâmetros os índices de emissão de poluentes dos países mais exigentes e com milhares de vezes mais responsabilidade de fiscalização que no Brasil, em Pernambuco não se fala.
Que talvez o senhor não seja lembrado como grande vereador é provável mais se esforce ou pelo menos evite ficar conhecido como um dos homens (outros farão parte da tropa de elite) que ajudou a trazer a morte para o Cabo.


Leia presidente, leia não se satisfaça apenas em escutar o que dizem os homens que por um punhado de dinheiro condenam vidas inocentes.

domingo, 18 de julho de 2010

OLHOS ABERTOS SOBREA CPRH

UM EXEMPLO A SER SEGUIDO PELAS ENTIDADES ENVOLVIDAS E PELO POVO DO CABO EM REFERÊNCIA A APRESENTAÇÃO DA RIMA DA USINA INCINERADORA DA RECIFE ENERGIA QUE DESEJAM INSTALAR NO NOSSO MUNICÍPIO.


Logo de início dá para perceber que a CPRH, jamais cumpre o que determina a lei quanto a apresentação de RIMAS as comunidade envolvidas.

Olho vivo na CPRH!

Matéria retirada do blog- Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa
Audiência sobre instalação de Central de Tratamento de Resíduos acontece nesta quinta-feira no Recife
A Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH realiza no próximo dia 08, às 9h, no Clube das Águias em Boa Viagem, no Recife, a audiência pública referente ao empreendimento Central de Tratamento e Destinação de Resíduos - CTDR, proposto pelo consórcio Recife Energia para ser instalado em parte dos municípios do Recife e do Cabo de Santo Agostinho. Estudos realizados por uma empresa de consultoria geraram um Relatório de Impacto Ambiental (Rima) que será apresentado no evento.
A audiência faz parte do processo de licenciamento ambiental e é aberta ao público, que poderá fazer perguntas (orais e escritas) à CPRH, ao empreendedor e à empresa consultora. "A audiência pública é um instrumento de participação popular fundamental no processo de avaliação para o licenciamento, uma vez que promove a divulgação e a discussão do projeto e seus impactos, aliando informações técnicas aos reais interesses da população impactada", comenta o diretor presidente da Agência, Hélio Gurgel.

Segundo o presidente, a CPRH disponibiliza informações sobre o empreendimento mesmo antes da audiência, publicando na web (www.cprh.pe.gov.br) uma versão eletrônica do Rima. "A empresa consultora é orientada a desenvolver o relatório com linguagem simples, de forma clara e acessível a todos", completa.
De acordo com as informações do Relatório de Impacto Ambiental, o objetivo da CTDR é gerir, com baixo passivo ambiental, o lixo produzido no município do Recife por um período de 20 anos, com exceção dos resíduos de serviços de saúde. O empreendimento pretende associar o tratamento térmico dos resíduos à geração de energia elétrica e também promover a reciclagem de materiais reaproveitáveis.
O Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) estão disponíveis para consulta pública também na biblioteca da CPRH e nas prefeituras do Recife e Cabo de Santo Agostinho, áreas de atuação do empreendimento proposto.
Participação pública - Desde o dia 17 de junho, equipes qualificadas estão nas ruas dos municípios do Recife e do Cabo de Santo Agostinho realizando atividades de mobilização social. Os profissionais, coordenados pela CPRH, realizam ampla divulgação sobre o evento, esclarecendo sobre os papéis da Agência e da população no processo.

O consórcio Recife Energia, que propõe a instalação do empreendimento, providenciou ônibus para a população interessada, com saídas de locais estratégicos: do Recife, os ônibus partem da sede da CPRH (bairro de Casa Forte) e do Cabo de Santo Agostinho, os ônibus saem do Mercado Central do Cabo e da Associação dos Moradores de Charneca.
Clube das Águias
Rua Cosmorama, 695, Boa Viagem - fone (81) 3462.5072
Núcleo de Comunicação Social e Educação Ambiental - CPRH (3182.8817)


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CPRH - Agência Estadual de Meio Ambiente

A CPRH realiza audiência sobre implantação de Central de Tratamento de Resíduos
A audiência pública referente ao empreendimento Central de Tratamento e Destinação de Resíduos (CTDR) foi realizada no último dia 08 pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), no Clube das Águias, em Boa Viagem. Na ocasião, foram apresentados o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) do empreendimento - elaborado por uma empresa de consultoria -, bem como ouvidos os questionamentos e esclarecidas as dúvidas dos participantes sobre a implantação do projeto. A audiência foi conduzida pelo diretor presidente em exercício, Dr. Waldecy Farias.
Caso a CPRH conceda a licença, serão instaladas duas unidades industriais, sendo uma no Recife, para gerir o lixo produzido no município por um período de 20 anos, e outra no Cabo, com a finalidade de transformar os resíduos em energias elétrica e térmica, promovendo também a reciclagem de materiais reaproveitáveis. O consórcio Recife Energia é o proponente do projeto. Na audiência, estiveram presentes representantes do Ministério Público, de movimentos sociais e ambientalistas, além de autoridades estaduais e municipais.
A pedido de representantes de diversas entidades do Cabo, que semana passada foram recebidos pelo diretor presidente da CPRH, Hélio Gurgel, e demais diretores, a Agência Ambiental vai realizar uma audiência sobre o mesmo tema naquele município, em data a ser definida. "Por entendermos a preocupação que eles têm com os impactos ambientais que poderão ser ocasionados naquele município, decidimos pela realização de uma audiência no Cabo, com o objetivo de apresentar de forma transparente o tema, para que não restem dúvidas sobre a lisura dos procedimentos empregados pela Agência no processo" , esclareceu Gurgel.
As informações sobre o empreendimento foram disponibilizadas pela CPRH em seu portal (www.cprh.pe.gov.br), onde poderá ser encontrada a versão eletrônica do Rima. O Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) também podem ser consultados na biblioteca da Agência e nas prefeituras do Recife e Cabo de Santo Agostinho.
NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL/CPRH

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domingo, 18 de julho de 2010

Foram Muitos os Obstáculos

Ilmo Sr. Hélio Gurgel

Presidente da CPRH

Nesta

Ofício nº 013/2010 Recife, 13 de julho de 2010

Senhor Presidente,

Através deste ofício, o Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa solicita à Agência Estadual do Meio Ambiente - CPRH os seguintes esclarecimentos:

De acordo com o Ofício nº 10 de 02 / 07 /2010 o Movimento em Defesa Da Mata do Engenho Uchoa solicitou 20 ônibus para atender a demanda das comunidades do entorno da Mata interessadas em participar da “Audiência Pública”. Devido às dificuldades de mobilização dado o período de realização da “Audiência Pública”, enviamos oficio de nº 11, reduzindo para 12 o nº de ônibus solicitados, no mesmo ofício seguiu a relação com a identidade dos responsáveis, locais e horários de saída dos ônibus. As 21 h. 30m do 07/07/2010 fomos informados de que o empreendedor disponibilizara, apenas, 4 (quatro) ônibus, dificultando sobremaneira o acesso das comunidades à Audiência. De acordo com a INSTRUÇAO NORMATIVA nº001 da CPRH , tudo que diz respeito à “Audiência Pública” seria de responsabilidade do empreendedor. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 001 /2008 CPRH - Art.5° § 4° Todas as despesas decorrentes dos preparativos, comunicações, transporte, publicações, divulgação, hospedagem das equipes de organização, mobilização e execução referente à Audiência Pública, serão de responsabilidade integral do empreendedor.
O material de divulgação da “Audiência Pública” produzido pela CPRH, não estava imparcial, fazia claramente, propaganda da Recife Energia.
Reiteramos esclarecimentos do oficio de nº 09/2010 de 01/07/2010 “ Por que a CPRH disponibilizou apenas cinco 5 (cinco) cópias do RIMA-CTDR impressas e 5 (cinco) Cds conforme OF. DPR. Nº 0859/2010 de 10 de maio de 2010, quando foram solicitadas cem 100 (cem) cópias conforme oficio nº 02/2010 de 03 de março de 2010. pois existem onze (11) bairros no entorno da Mata do Engenho Uchoa, onde os impactos são mais significativos. Os moradores desses bairros, assim como toda a população do Recife, têm o direito de ser cientificados sobre os projetos propostos para a área em questão”.
Diante da complexidade do empreendimento pretendido para a APA Rousinete Falcão, área de preservação ambiental que congrega 270 mil habitantes, a Mata corta 11bairos - seria a 1ª unidade. Cuja 2ª unidade se pretende para o Cabo de Santo Agostinho, 200 mil habitantes, merecia uma divulgação séria, criteriosa para atingir o maior nº possível de pessoas.

Atenciosamente,
Coordenação do Movimento em Defesa da Mata do Engenho Uchoa:



O povo cabense tem que estar de olhos abertos para as possíveis parcialidades da CPRH para com a empreendedora.