terça-feira, 21 de abril de 2020

Sempre zelosos e de visão futurista

Que qualificação podemos dar aos nossos governantes de prefeitos a governadores sempre tão aplicados no quesito “cuidar?”
A pandemia veio para nos mostrar que nossos prefeitos e governadores além de doarem-se, sacrificando suas vidas particulares em benefício da coletividade sempre colocando a melhoria de vida dos que receberam suas palavras em campanhas como verdades incontestáveis, até que ponto são. Hoje prefeitos e governadores abrem covas em cemitérios para enterrar as vítimas da doença. Corpos que breve contaminarão a terra. Gastam hoje milhões de reais em hospitais de campanha mesmo que no dia a dia sem a doença hospitais e postos de atendimento adiantado nunca atenderam o povo com qualificação acima de 50%, quando não são as estruturas, são: Falta de pessoal, equipamentos e remédios em quantas cidade uma mulher tem que buscar noutra uma sala de parto adequada para parto de risco ou muitos vezes simples mesmo. Quantos morreram por falta de um veículo para transporte, leitos simples ou complexos (UTIs)? Em quantas cidades famílias lutam por um local para enterrar seus mortos? Cemitérios desestruturados usando de velhas práticas. Porque será que estes homens preparados, com visão de futuro ainda abrem cemitérios e como se arassem a terra? No Brasil existem ainda três classes merecedoras de elogios, vereadores (Aqueles aos quais pagamos para fazer leis que beneficiem ou melhorem as vidas dos cidadãos de sua comunidade e fiscalizar o que o prefeito faz com o dinheiro do povo os deputados estaduais para os governadores). Os federais e senadores para facilitar as verbas necessárias para que seu governador possa prover seu povo de melhorias, fazer leis e fiscalizar o executivo coisa que sempre deixam a desejar porque para a maioria o bem particular está abaixo do coletivo,  (sempre seguindo a máxima: Farinha pouca meu pirão primeiro). Então porque estas sumidades de visões amplas, inteirados dos problemas e necessidades do povo não aprovaram uma lei que estabelecesse: Toda cidade ou localidade com mais de vinte mil habitantes tem que ter um forno crematório público? A Terra já poluída por nossos desmandos ainda tem que mastigar e digerir corpos doentes contaminados? Numa cidade com mais de duzentas mil pessoas, quantas morrem todos os dias por doenças naturais (enfraquecimento devido a idade), acidentes ou doenças contagiosas? E tudo isso vai para onde? Terra! Com dois ou três milhões, qualquer cidade pode ter um crematório que atenda sua população. Mais muitos não querem queimar seus entes queridos, tudo bem, haverá um cemitério aos moldes de hoje mais enterrar é muito pior que queimar. As famílias que assim desejarem podem enterrar seus corpos sendo lembrada que está contribuindo para o envenenamento futuro por doenças desconhecidas. Mais nossos zelosos governante não pensam assim, cemitério gera renda mesmo que caindo aos pedaços cheios de sepulturas abertas, cobertos de mato. Todos os anos devem ser (deveriam ser limpos todos os dias) para a grande festa do dia de finados (para limpar se gasta dinheiro e as empresas contratadas sempre deixam uns trocados). Quando milhões de pessoas de segmentos religiosos diferentes mais que convergem para um ponto apenas que a alma dos seus parentes seja recebida num lugar melhor, como se naquele lugar o que tanto prezam já não está sua alma. Na verdade, tudo isso deixa claro que os governantes vêm apenas o que está a um palmo de seus narizes. Os que conseguem ver alguma coisa, colocam antes de tudo seu bem estar, seu lucro. Existem no Brasil empresas que fabricam fornos crematórios de alta qualidade com tecnologia de ponta evitando poluição. Os crematórios que existem são particulares. Tendo em vista que os governantes só olham para dinheiro (em seus bolsos) que se façam. Não pagamos por coleta de lixo, iluminação pública, esgoto, infra estrutura (sempre deficiente (só se faz uma coisa quando a necessidade obriga) então que 2% de cada IPTU seja direcionado para o funcionamento das estações crematórias ou que sejam feitas parcerias públicas privadas e se construam. As empresas construtoras, poderiam vender planos de cremação a preços populares (desde que bem fiscalizadas, mais quem fará isso? (Os vereadores, os prefeitos, os governadores?) E como fica nesse caso (o por fora) por isso vamos continuar cavando sepulturas, vendendo espaços em cemitérios e deixando uma herança de doenças e morte para as gerações futuras. Estamos no século XXI não podemos nos ater a conceitos arcaicos. Precisamos colocar em nossas cabeças que somos seres espirituais vivendo uma experiência material e não ao contrário. Nossos corpos são apenas os veículos que nos foram dados para que possamos fazer esta viagem com um objetivo único. Evoluir!         

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Evite palavrões.