quarta-feira, 29 de abril de 2015

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL, DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS!


Acho interessante os pesos e medidas usados pelos órgão de preservação e proteção ambiental. Um rapaz (sendo ressocializado, assistido pela sec. de justiça patronal e pela CAEL, buscou o Conselho para ajudar em seu projeto de "adubo orgânico". Limpou uma pequena área às margens da BR e começou seu trabalho. Recolhia resto de frutas, verduras, capim (muitas vezes cortado pela limpeza pública e não retirado) e neste local fazia a manipulação desse material até alcançar o produto final. Muito rapidamente alguns setores de nossa eficiente e sempre atenta vigilância ambiental se apresentou e mandou que o serviços fosse suspenso sob alegação de muita mosca e mau cheiro. (Até leigo sabe que as moscas em área de compostagem ali nascem, vivem e morrem, não saem). Alem disso a área usada obedecia rigorosamente a distância de 15m do mangue, mesmo assim nem só os órgãos ambientais mais também a PM, foram ao local dando ordens para que acabasse com aquele crime ambiental. É louvável a eficiência, uma área de aproximadamente 15 x 30 às margens de uma BR que nunca é cuidada recebeu tanta atenção dos nossos briosos agentes ambientais . No entanto, há três metros uma empresa aterra e cerca até às margens do mangue, obra em frente ao antigo prédio da COMPESA, dois quilômetros dali sentido Ponte dos Carvalhos aterro e supressão de mangue, há quatro sentido Prazeres a mata da antiga fábrica de pólvora é suprimida para retirada de areia nesses locais não aprecemos briosos defensores das leis de proteção ambiental porque os órgãos que deveriam defender já deram a licença para a destruição. Se um pobre for pego pela patrulha ambiental retirando uma vara de mangue para cobrir seu barraco vai preso, um grande empresário suprime, aterra, mata, causa transtornos (com poeira de caminhões com aterro), provavelmente vai prejudicar alguma comunidade próxima, porque a água pode demorar mais um dia buscará seu lugar, vemos isso no Estado inteiro. Mais quem vai prejudicar é "um homem", que busca voltar a sociedade, tira do lixo seu sustento transformando-o em adubo. Não dá para entender! 
Mais o que vemos na foto não é crime é progresso! Vivo em Pontezinha há 30 anos, só agora expulsos do seu habitat natural vejo nas antes de TV, fios e caixas d'água anus brancos, relatos me chegaram de saguins e outros animais loucos perdidos fugindo da destruição. Amanhã a cobrança virá.