sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

JABOATÃO TERÁ LINDAS PRAIAS!

Jaboatão terá lindas praias, projeto de engorda da faixa de areia  cujo laudo técnico recebeu sinal verde e os impactos ambientais forma todos medidos, pesados e estudados á exaustão deram base a EIA / RIMA.
Muito bem! Muitos d enós conhecemnos a capacidade operacional técnica e principalmente teatral dos órgãos como CPRH, e DER. Como prova fato rescente a APROVAÇÃO pela assembléia para supressão de área de APP.



Enviaram para mim alguma coisa que falava sobre uma audiência pública em JB, a audiência é necessária, porém tem que haver duas ou uma desde que sejam disponibilizados os meios para que as comunidades atingidas, direta ou indiretamente estejam presentes. Uma audiência pública feita apenas com cidadãos jaboatonenses, não tem validade mesmo porque os cidadãos e a orla cabense é que será prejudicada.
Eles sempre apresentam as coisas de forma simples, como se o fato de alguns terem formatura em engenharia ambiental ou florestal serem biólogos ou doutores na arte de fazer teatro para levar no bico o "povo trouxa, assim eles vêm". Mas, mesmo sem formatura alguma conseguida nos bancos universitários, os pescadores, as mulheres marisqueiras, os pegadores de caranguejo e siris, sabem que a movimentação de tão volumosa quantidade de areia da costa, mesmo a 2km ou mais, de alguma forma trará danos a pesca e ao meio ambiente.Os “doutores” falam muito em compensação, nos compensaremos: Se retirarmos duas varas de mangue, plantaremos quatro em outro local. As biólogas também irão dar de mamar a siris e caranguejos, vão desovar alevinos. Qual será o impacto causado por uma movimentação desse porte? 7,5 milhões de m³ de areia serão retirados do mar do Cabo.
Claro! Os “doutores” vão mostrar gráficos, percentuais, prejuízos, porém, com benefícios compensatórios.
A destruição ambiental é um rolo compressor; se um empresário diz que quer aquela área para construir sua fábrica, de imediato, até mesmo sendo APP a licença será concedida, sempre com a desculpa de compensação ambiental (prevista em lei) porém, até hoje onde esta a compensação dos milhares de m² destruídos para construções em SUAPE  e entorno?
Temos um exemplo vergonhoso do comportamento dos órgãos reguladores e fiscalizadores ambientais em Pernambuco.
Para construção da vicinal ligando Pontezinha (BR) a Barra de Jangada, os “doutores”, presidente e diretores de órgãos estaduais, guarnecidos por seus assessores jurídicos e técnicos ligados a empreiteiras e investidores, prepararam uma peça de teatro (ônibus para levar as comunidades, lanche, seguranças de paletó e gravata, telões, mesa bem ornada (com flores) o que estava pro trás, não pode ser nomeado.
Tudo o mais perfeitamente elaborado para levar no bico as comunidades.
Com base para formação do EIA/RIMA, dados das áreas captados dez anos antes (inválidos), declarações de renomados técnicos (que infelizmente jogam seus nomes e suas reputações nas mãos de lobos para agradar e não perderem o peito).
Foi a maior vergonha que (quem tem claro!) poderia passar. De presidente a diretor de estatal, engenheiros e biólogos todos receberam a medalha da mentira, vergonhoso.
Forma com tudo pronto: Apresentamos a EIA/RIMA, os abestados engolem e nos construímos, mesmo destruindo 10km de mangue, afinal os deputados, todos assinaram a lei que permitia  a supressão dessa área APP, mesmo sem olhar, afinal o “homi” pediu  as lagartixas acenam afirmativamente.
Apesar de existir lei clara: Uma área APP, só pode ser suprimida se não houver outra alternativa. Que eu saiba pelo menos quatro foram apresentadas, provavelmente nenhuma delas possibilitaria o lucro desejado a médio e longo prazos.
O dinheiro já esta assegurado, disseram os “doutores”, então onde está?         
 Porque a estrada não foi construída, não foi duplicada como queriam os cidadãos e convivem até hoje com um trafego de BR em via local, um inferno. 
Os cabenses não podem permitir que este serviço seja iniciado sem que tudo seja explicado nos mínimos detalhes, e qual compensação que o Cabo receberá em detrimento aos danos que sofrerá para salvar as mansões dos milionários das praias de Piedade, Cadeias e Barra?  
         

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