segunda-feira, 8 de outubro de 2012

MAIS UMA VEZ...


Mais uma vez Pontezinha sem representante na câmara.

Mesmo ciente que a falta dele, torna muito mais difícil a obtenção das melhorias que nossa comunidade espera os eleitores de Pontezinha deram a candidatos de fora mis de 1.300 votos.

Esta é uma das razões da comunidade não eleger representantes.

Em palestra no Conselho Social dos Moradores de Pontezinha após escutar os vários candidatos a vereador (a), que se esforçavam em deixar clara a honra de representar a comunidade buscando melhorias e defesa as sua reivindicações, quer legislando ou fiscalizando os atos do executivo, e expondo seus projetos para melhoria e desenvolvimento da comunidade, contradizem-se ao em busca da cadeira legislativa não abrirem mão, não articularem-se, unirem-se para fazer uma candidatura forte.

São muitos os que ajudam, desenvolve algum projeto comunitário e alguns são líderes natos, e preparados para o cargo, porém, a pulverização de votos inviabiliza a eleição de um representante, candidatos com 80/90/100 até 300, poderiam colocar sua força de formador de opinião e liderança em benefício da comunidade, unindo-se a um candidato que se sobressaísse, mais a empáfia e o egoísmo não permite e é isto que contradiz as palavras dos discursos. Onde está o desejo de trabalhar em prol da comunidade? Será tão grande o sacrifício de abrir mão de que candidatura que se sabe infrutífera em benefício da comunidade a quem pedem a honra de representar?

Levados por promessas de políticos, macacos velhos atentos as reviravoltas das coligações aceitam se passarem por candidatos em troca de um emprego, ou melhor, de uma cala a boca por quatro anos.

Muitos foram os que encheram a boca pedindo a honra de representar nossa comunidade, poucos sabem o tamanho dessa honra e muito mais, o que realmente quer dizer comunidade.

Enquanto tivermos elegendo candidatos que não visam o progresso coletivo, não passaremos de um distritozinho no rabo do Cabo. A falta de pensamento coletivo, da união em benefício de todos enfraquece todas as demandas da nossa comunidade, enquanto o pensamento for direcionado para grupos e não para a comunidade em sua totalidade, nunca alcançaremos as melhorias que desejamos sequer o respeito.

Nessa mesma palestra e em muitas outras deixo claro que vereador não é emprego, porém, assim é visto pela grande maioria que se candidata e com ajuda de leis e processos eleitorais que são impostos ao povo que na verdade não tem a liberdade de escolher seus representantes, apenas optam entre os que já foram escolhidos pelos pares. Deixando ainda mais frágil a livre escolha quando além de tudo é imposta a proporcionalidade de votos.

Nas vezes que falei nas reuniões do Conselho Social dos Moradores, sempre expus o porquê de algumas comunidades serem tão fortes e serem ouvidas e até temidas pelos gestores, que municipais ou estaduais, a força dessas comunidades está  na união para formação de uma pensamento, um norte coletivo e muitas vezes dou como exemplo a associação dos moradores do Morro da Conceição,lá a comunidade, participa, torna forte a associação pela grande quantidade de associados, e quanto a comunidade precisa de alguma coisa não é seu José ou dona Maria que vai pedir providências aos órgãos públicos é a associação, um papel como nome dela e assinado por seu presidente (eleito por vontade do povo, dos associados) é que dá o recado. Nós queremos isto e lá estão 3/5/10 mil pessoas dizendo ao poder executivo o que quer isto é que transforma o pedido de seu Zé e dona Maria uma ordem.

Em Pontezinha, apesar de termos uma entidade estruturada, documentada e reconhecida como de utilidade pública, é frágil, a fragilidade da entidade que poderia exigir melhorias e mais atenção dos órgãos públicos é frágil, se muito tem duzentos associados e desses apenas 20% contribui para que a entidade possa manter-se pagando suas contas de água, luz, telefone, impressos e outras que se fazem necessárias apenas para que estas mesmas demandas possam ser defendidas.

Uma entidade, um grupo socialmente organizado e poderoso é muito mais eficaz que u ou dois vereadores, visto que uma entidade forte traduz o real desejo da comunidade. O Presidente de uma entidade, se honrado, jamais fará um pedido que não represente o desejo coletivo.

É esta falta de pensamento coletivo que nos deixa sempre por último, sempre gritando no deserto.
O problema maior é que o trem do progresso esta passando, nos, Pontezinha esta bem no meio do caminho e pelo jeito vamos apenas ficar acenando enquanto ele passa.
Alberto Figueiredo

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