quinta-feira, 2 de agosto de 2012

SABEM POR QUE EU NÃO VOTO E PEÇO PARA NÃO VOTAR EM POLÍTICOS DO PT?


INFELIZMENTE TENHO QUE CONCORDAR COM ESTE EX DEPUTADO ELE SABE MELHOR QUE MUITOS DE NÓS CONVIVEU NOS COITOS POLÍTICOS BRASILEIROS. O BRASIL COMEÇOU A ACABAR NO DIA QUE RESOLVEU QUE, MENTIROSO, FARSANTE, MANIPULADOR, ESCROQUE SERIA UM ÓTIMO REPRESENTANTE DO POVO, POIS SERIA O PRÓPRIO POVO NO PODER, PODE ATÉ SER, ESQUECERAM APENAS DE ESCOLHER QUE TIPO DE POVO, O POVO QUE LUTA, TRABALHA É HONESTO, OU AQUELE OUTRO POVO QUE VIVE DA DESGRAÇA DOS OUTROS.
TRAFICANTES DÃO GRATUITAMENTE AS PRIMEIRAS PEDRAS DE CRAK, OS PRIMEIROS CIGARROS DE MACONHA, AS PRIMEIRAS GRAMAS DO PÓ, POIS SABEM QUE O RETORNO É RÁPIDO, EFICIENTE E ETERNO. O POETA TEM RAZÃO. ESMOLA OU MATA DE VERGONHA OU VICIA O CIDADÃO, ASSIM PARA A PARTE VICIADA "O CARA" É UM deus.        

MATÉRIA ROUBADA DO SITE "CONGRESSO EM FOCO"
Memorial do Escândalo

“Dois procuradores-gerais da República, a Polícia Federal, o Banco Central, o governo dos Estados Unidos … Dá pra acreditar em tanta gente assim unida para produzir uma ‘farsa’?”
Rudolfo Lago

Aqueles que queiram ter uma compreensão menos apaixonada do que começará a ser julgado hoje à tarde no Supremo Tribunal Federal (STF) deveriam perder algum tempo lendo as 338 páginas do memorial sobre o mensalão feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Aos que pretendem se comportar como torcida organizada, talvez o tempo perdido não valha tanto a pena: já têm posição firmada, independentemente de qualquer coisa. O Congresso em Foco publicou a íntegra do memorial ontem (1). Mas ele pode ser lido de novo aqui.

É claro, trata-se de um memorial feito pela acusação. Neste processo, essa é a posição do Ministério Público, que funciona como promotor no julgamento. Assim, o resumo feito por Roberto Gurgel – sim, com 338 páginas, trata-se de resumo; afinal, o processo do mensalão tem 69 mil páginas – tem o objetivo de reforçar os argumentos da acusação. Mesmo com isso em mente, fica impossível concluir, após a leitura, que não tenha ocorrido algo de muito grave sob o nome de mensalão, como ficou conhecido.

Como até andou reforçando o ex-procurador-geral Antônio Fernando de Souza, é sempre importante se ter em mente que “mensalão”, esse apelido dado pelo ex-deputado Roberto Jefferson ao batizar o que houve, não passa de uma figura de retórica. O Ministério Público não acusa os envolvidos de participar de um esquema que pagava “mesada”, remessas mensais de dinheiro a partidos e políticos. O que a acusação diz é que se formou uma organização criminosa com o propósito de trocar apoio político por dinheiro. E, efetivamente, havia dinheiro, depositado em contas dos bancos Rural e BMG, às quais vários parlamentares e dirigentes partidários recorreram em vários momentos.

Iam às agências dos bancos. Saíam com pacotes ou “pastas do tipo 007” cheias de dinheiro vivo. Recorreram às contas quando precisaram delas.

A auditoria contábil nas contas das empresas do empresário mineiro Marcos Valério de Souza, descrita no memorial, impressiona. Marcos Valério é o principal nome daquilo que a acusação chama de “grupo operacional” do esquema. A Procuradoria-Geral da República divide o esquema em três grupos. O “político” – dos dirigentes do PT – queria uma forma de obter o apoio de outros partidos ao seu projeto de poder. Encontrou essa forma no esquema bolado por Marcos Valério, o tal valerioduto, que ele já tinha feito antes para o PSDB de Eduardo Azeredo em Minas Gerais. O dinheiro, diz a acusação, era garantido pelo “grupo financeiro”, os executivos do Rural e do BMG.

Segundo o memorial, a auditoria contábil encontrou “centenas de milhares” – isso mesmo, “centenas de milhares”! – de notas fiscais falsas emitidas pelas empresas de Valério para forjar a história dos empréstimos feitos ao PT e evitar demonstrar uma relação entre tal dinheiro e o que suas empresas ganhavam com os contratos que tinham com o governo.

Outra auditoria não consegue encontrar relação entre valores repassados pela Visanet, fundo de incentivo do Banco do Brasil, para a DNA Propaganda, empresa de Marcos Valério, e eventuais trabalhos publicitários. Ou seja: indício de que o dinheiro era para abastecer o esquema.

Há bem mais. Simone Vasconcelos, que era gerente financeira de uma das empresas de Marcos Valério, narra em um depoimento que chegou a pedir certa vez um carro-forte para transportar R$ 650 mil (R$ 650 mil!) até um prédio no qual entregaria o dinheiro a pessoas do PL (hoje PR).

E por aí a coisa vai. Enfim, é difícil, após a leitura, considerar que não houve nada. Que tudo não passou de uma invenção. Até porque a “invenção”, forjada por Roberto Jefferson, teria que ser corroborada por dois procuradores-gerais da República que foram escolhidos por Lula, o ex-presidente da República que comanda o PT, principal partido acusado. E o memorial envolve ainda documentos produzidos pela Polícia Federal, pelo Banco Central, pela Controladoria Geral da União, pelo governo dos Estados Unidos … Dá pra acreditar em tenta gente assim envolvida na “farsa”?


* É o editor-executivo do Congresso em Foco. Formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília em 1986, atua como jornalista especializado em política desde 1987. Com passagens pelos principais jornais e revistas do país, foi editor de Política do jornal Correio Braziliense, editor-assistente da revista Veja e editor especial da revista IstoÉ, entre outras funções. Vencedor de quatro prêmios de jornalismo, incluindo o Prêmio Esso, em 2000, com equipe do Correio Braziliense, pela série de reportagens que resultou na cassação do senador Luiz Estevão.

2 comentários:

  1. Fale tambem do seu PSDB, fale de Azeredo, Serra, FHC, Perillo, assim você tá sendo tendencioso!

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  2. FATOS RECENTES.

    Claro! Serei moderado nos meus pronunciamentos, mais não poderia deixar de registrar o que aconteceu recentemente, quando pela primeira vez, envolvi-me com PT. Todo mundo em Pontezinha, já sabia do meu envolvimento com a candidatura do Deputado Federal Fernando Ferro. Pois bem! É verdade. Ao saber da minha intenção, recebi um telefonema de sua assessoria do Cabo, senhor Ramos; marcando um encontro em minha casa. O candidato a Prefeito do Cabo de Santo Agostinho, compareceu, agradeceu meu apoio e formalizou seus planos políticos, inclusive incluído o Conselho Social dos Moradores de Pontezinha, em seus interesses políticos. Fiquei contente, porém, questionei a respeito da briga de João Paulo com João da Costa, essa briga disse, ao deputado. O senhor estar brigando em defesa da continuidade do João da Costa, isso quer dizer, que o senhor estar contra ao ex-presidente José Luiz Inácio da Silva (Lula)isso será problema para o futuro? Respondeu ele rindo, "Estou defendendo uma democracia de direito e não vejo nenhum obstáculo" Marquei com ele, sua participação em nossa reunião para o dia 30 de junho de 2012, (sábado) ás 14h00 da tarde. Faltando pouco para começar a reunião, já preocupado, fui informado através do radialista e pré-candidato a vereador (fazia presente) senhor Carlos Cunha, que o candidato não compareceria naquela reunião. Pois sob, que ele tinha sido chamado pelo governador com a presença do Prefeito do Cabo, senhor Lula Cabral. E lá, tinha feito a coligação com o PSB. É claro que não acreditei! Porém nesta reunião, ele realmente não compareceu. No domingo, estava em Boa Viagem na casa da minha irmã, quando meu celular tocou pedindo meu comparecimento no diretório para falar com Fernando Ferro. Chegando lá, encontrei a professora D. Efigênia e narrei o acontecido. Ela, porém, disse, só que pode responder é o próprio Fernando, exatamente na hora que ele ia chegando. Puxando pelo meu braço, fomo até seu escritório e lá descarreguei minhas preocupações sobre o assunto. Ele calmamente, disse que seria candidato sim, a Prefeito do Cabo de Santo Agostinho. Chegando em casa, telefonei para Carlos Cunha, contando o que eu tinha ouvido do candidato. E Carlos voltou a asseverar o que tinha dito antes, chegando a dizer que ele não tinha dito a verdade sobre sua saída. No outro dia, (segunda feira) voltei a telefonar para o Recife e falei com o senhor Mardones, assessor direto do Deputado. Foi ai que ele confirmou de fato, que o candidato tinha feito um acordo com o governador, se aliando ao PSB. É lamentável Alberto, hoje, sou um revoltado com esses políticos do PT. E a vida continua, espero ter sido moderado em minhas narrativas. Obrigado!
    Heraldo Ferraz.

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