sexta-feira, 19 de agosto de 2011

OP. CONSTRUÇÃO DE UMA ALIANÇA BASEADA DA CREDIBILIDADE.


Orçamento participativo, Cabo de Santo Agostinho.
Deve e pode até existir real intenção do governo de que o povo participe das decisões sobre que obras são prioritárias, afinal este é o objetivo dos OPs.
Para que um projeto de OP dê certo é condição inquestionável mesmo que difícil a construção de uma parceria entre governo e participantes (delegados, conselheiros etc.) na busca da prioridade 0 – Confiança.
A confiança de delegados e conselheiros de que os desejos do povo serão respeitados é que torna possível um processo baseado na parceria povo/governo.
Esta confiança só pode ser construída quando as partes deixam de se verem como, governo e povo, os envolvidos no OP, é a voz do povo ditando as prioridades que devem seguir à risca o que foi votado como obra prioritária, isso constrói a confiança que é passada pelos delegados ao povo e este começa a crer na realidade de um OP.
Tem a palavra qualquer delegado “não só do Cabo” que tenha recebido convite para participar da licitação de uma obra, que tenha recebido as planilhas da obra, cronograma financeiro e especificações técnicas, não?
Não são técnicos? E daí! Conheço uma porção de engenheiros que não amarram as botas sujas de argamassa de seus mestres de obras.
Quando se quebra essa corrente de confiança recíproca o que já era difícil se torna quase impossível.
Não poder seguir o que foi estabelecido, ou priorizado pelo povo é aceitável desde que o governo por meio dos delegados, conselheiros e pessoal ligado a gestão leve as dificuldades que impedem a realização de determinada obra naquele momento de forma clara.
Relegar ao segundo plano o que foi estabelecido e ainda por cima desdenhar do que foi a vontade do povo, deita por terra tudo que foi construído.
Creio que existe a vontade de acertar, mais erros consecutivos minam a capacidade do povo em acreditar que o governo esteja querendo realmente administrar com o povo.
A cada erro uma desculpa amarela que deixa os delegados, que deveriam ser aliados (interlocutores) sem condições de às vezes dialogar com o povo mostrando o porquê das alterações, dando tempo e gerando credibilidade ao programa.
Delegados e conselheiros, sem respaldo não têm como ou o que apresentar quando ocorrem desvios nos projetos prioritários, pois deixaram de ser confiáveis aos olhos dos que neles votaram, vista que sequer sabem o que esta para acontecer, acontece ou acontecerá, quando deveriam ser eles a comunicar ao povo o que e como aconteceria ou não, criando a confiança necessária.
Os cidadãos que elegeram os delegados viram nessas pessoas a possibilidade de ser ouvida pelo governo, mais isso esta muito longe de se tornar real.
Se um delegado, desejar falar com um secretário tem as mesmas dificuldade que qualquer cidadão.
Continuo dizendo, creio que exista a vontade de acertar, mais enquanto não for construída esta corrente de confiança, não dará certo o OP de nenhum lugar do mundo.
E o Cabo é parte dele, não é diferente.     

APENAS UMA PERGUNTA? COMO FICOU A CONSTRUÇÃO OU DUPLICAÇÃO DESSA VIA?





ATÉ DINHEIRO JÁ EXISTIA PARA FAZER. ARMARAM UM TEATRO COM APRESENTAÇÃO DE UM "EIA/RIMA" (VICINAL PONTEZINHA /BARRA DE JANGADA) BASEADO EM DADOS DE DEZ ANOS ATRÁS, QUE REVOLTOU A POPULAÇÃO PORQUE DESTRUÍA 10 km. DE MANGUE.
A COISA PAROU POR AI, COMO SEMPRE O POVÃO QUE SE LASQUE. EM ENGARRAFAMENTOS DE UMA HORA E MEIA PARA CRUZAR ESTA VIA.   



terça-feira, 16 de agosto de 2011

OBRIGADO PREFEITO, PELOS JOVENS E PELO FUTURO DO CABO!

O Cabo abre novas perspectivas para um futuro mais promissor.
A instalação de um campus universitário colocará o município um patamar acima dos demais.
É necessário para Pernambuco.
O Cabo agradece.