terça-feira, 13 de abril de 2010

Instalação de incinerador de lixo no Cabo

Desrespeito!


Não apenas ao meio ambiente mais ao povo, à câmara municipal do Cabo, ao próprio município.

O "dar de mamar a caranguejos" foi de menos, a CPRH opta por tele-audiência para evitar que seu presidente seja novamente chamado em público de mentiroso e criminoso ambiental como o foi na audiência para apresentação teatral da EIA/RIMA sobre a vicinal BR101-Barra de Jangada, um amontoado de inverdades, defendidas por técnicos de renome mais submissos que não valorizam suas profissões.

Apoiado pelo diretor do DER, outro de questionável capacidade técnico-administrativa que pode ser confirmada pelas obras deste órgão em Pernambuco, vide: Acesso na conjunção Coca-Cola, girador da 51 etc.

Para a CPRH/DER e empresas construtoras interessadas e coniventes com estes crimes as leis ambientais são letrinhas escritas em papel higiênico.

Como se poderá ficar tranquilo com a construção de um "cogerador" para a usina de lixo, se a segurança e o cumprimento das leis ambientais estarão nas mãos exatamente de quem as desrespeita?

Este ato da CPRH é mais uma afronta a soberania do município e do povo cabense.

Alegar usufruir da tecnologia é uma jogada suja, ao prestar contas, esclarecer, apresentar suas teorias e defender seus pontos de vista deve fazê-lo olho no olho e não se servindo de uma tela.

Sirvam-se da tecnologia para satisfazer o "interesse" dos deputados que querem ver uma usina destas em pleno funcionamento, "no exterior", gastando fortunas (do nosso dinheiro) para verem uma coisa que não conhecem e não estão capacitados a analisar com olhos técnicos.

A CPRH se tornou a Companhia Pernambucana em primeiro lugar, nenhuma outra, até mesmo a famigerada COMPESA, não chega a seus pés quando para atender os interesses financeiros, mente, frauda, burla as leis, falsifica, maquia laudos.

Aceitar, comparecer a uma audiência pública nestes termos é desrespeitar a si próprio, se os vereadores aceitarem mais esta armação da CPRH, que comungue com ela mais esta falta de respeito ao povo.

Que tantos compromissos terão o presidente da CPRH e seus "técnicos" que não podem vir ao Cabo mostrar e explicar ao povo, como se garantirá a segurança e a proteção do ar que vão respirar pelo resto de suas vidas e as contrapartidas que os beneficiarão ao se tornarem vizinhos de tal usina?

Povo!

Vereadores!

Imprensa!

Prefeito!

O Cabo, o povo cabense merece respeito, o município merece respeito, não somos macacos de auditório para ficarmos sentados assistindo as mentiras muito bem postas nas telas por técnicos em computação.

O Cabo e seu povo são soberanos, se vamos acolher o lixo (a parte que não serve) e dar fim, queimando, têm o direito de conhecer os mínimos detalhes, debater, questionar, protestar se for o caso.

Numa tele audiência, sem sentir a pressão dos questionamentos os diretores das empresas envolvidas já afetos a mentira se sentirão à vontade para ultrapassar das mentiras ao desrespeito.

Aceitar as imposições da CPRH é ser conivente com toda safadeza desta companhia e patrocinar a vitória dos interesses financeiros.

Não sou contra a usina quero apenas garantias para que em alguns anos não esteja canceroso por uma negligência dos órgãos responsáveis pela proteção do meio ambiente.

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